Sexta-feira, 22 de
Novembro de 2024
Estado

Saúde

Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano realiza 19ª captação de órgãos para doação

Captações de rins e córneas foram realizadas com apoio da equipe da Central Estadual de Transplantes, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Fotos: Cristiano Martins/IMED
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Referência no estado e no SUS, HCN realiza 19ª captação de órgãos para doação, a 5ª só em 2024 

02 novembro, 2024

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), unidade do governo de Goiás em Uruaçu, realizou sua 19ª captação de órgãos para transplante, o quinto procedimento deste ano. A doadora era uma mulher, de 55 anos, que teve morte encefálica determinada por protocolos seguidos por lei. Com a autorização familiar concedida, foram captados rins e córneas, que darão a chance de uma nova vida a outras pessoas que aguardam na lista de espera do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).  Todo o processo contou com o apoio da equipe de médicos e enfermeiros da Central Estadual de Transplantes (CET) e da Fundação Banco de Olhos, que realizaram o procedimento de captação juntamente com a equipe do hospital. Apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são abordadas e amparadas pela equipe multidisciplinar da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) da unidade, composta por profissionais do serviço social, psicólogos, equipe médica e de enfermagem, entre outros departamentos importantes para a efetivação da captação. Referência no estado e no Sistema Único de Saúde (SUS), o HCN, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento – IMED, se consolidou como referência em captação no estado e realizou um total de nove procedimentos de captação de órgãos para doação apenas em 2023. A 19ª captação foi realizada no próprio hospital, que possui todo aparato tecnológico para realizar esse tipo de coleta e faz parte da Central Estadual de Transplantes.

Doação de órgãos

A posição da pessoa na fila de espera para doação de órgãos depende de diversos fatores, tais como compatibilidade, idade, doenças associadas e grau de urgência, conforme avaliação da equipe cirúrgica e sempre com o conhecimento do receptor. Quem regula a fila é o Sistema Único de Saúde (SUS) e os órgãos doados vão para pacientes que aguardam na fila nacional única, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes.