Domingo, 24 de
Novembro de 2024
Estado

Saúde

Hospital do Governo de Goiás realiza transplantes de rins em adolescentes

Procedimentos serão realizados por equipe especializada do HGG. Pacientes apresentam atraso no desenvolvimento em função de problemas renais crônicos; transplante é esperança de vida normal

Fotos: HGG
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Maria Sophia, de 13 anos, e Anderson, de 14, passam por procedimento cirúrgico no HGG, onde vão ganhar, cada um, um novo rim e uma nova vida

04 julho, 2023

O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG) realiza, nesta terça-feira (04/07), duas cirurgias de transplante renal nos pacientes Anderson Marzagão, de 14 anos, e Maria Sophia Borges Oliveira, de 13, que poderão deixar de submeter a sessões de hemodiálise após o procedimento. Apesar da idade, a faixa etária dos dois pacientes é considerada infantil, devido à idade óssea ser estimada em nove anos. O médico cirurgião do HGG Marcus Vinícius Chalar, responsável pelas cirurgias, destaca que os processos são delicados, pois a estrutura dos pacientes é semelhante à de crianças, o que leva a uma adaptação: “Quando você conversa com esses pacientes, percebe que eles já viveram muita coisa. Porém estão presos em uma imagem infantilizada, causada pelo atraso no desenvolvimento do corpo, por causa da doença renal crônica. Sendo assim, eles têm prioridade na fila de transplantes.” O médico ressalta que o procedimento vai devolver as chances de um crescimento normal e qualidade de vida melhores. “É um trabalho cuidadoso, que dá certo, e vai promover grandes melhorias na vida desses pacientes. Quando pensamos nas privações que essas crianças possuem e temos a possibilidade de devolver a curva do crescimento, é muito gratificante”, afirma.  Anderson ficou na fila de espera pelo transplante por um mês. “Eu adoraria correr e tomar banho de piscina. Eu também adoro andar a cavalo. Estou ansioso pela cirurgia”, destaca. Já Maria Sophia teve falência renal e outros agravos na saúde, como um derrame que ocasionou a perda da visão. “Depois da cirurgia, quero ter uma vida normal, estudar e brincar, sem sentir mal-estar”, diz.