Segunda-feira, 25 de
Novembro de 2024
Estado

Hospitais estaduais realizam mais de 71,1 mil cirurgias eletivas desde 2021

Ao mesmo tempo, Governo de Goiás fez aporte de R$ 20 milhões em programa do governo federal para permitir que, em parceria com os municípios, Estado avance na realização das eletivas

Foto: Marco Monteiro
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Mais de 30 mil cirurgias eletivas realizadas na rede estadual em 2023 refletem prioridade do Governo de Goiás na redução da fila de espera

01 agosto, 2023

Desde a liberação das cirurgias eletivas, após a pandemia da Covid-19, quando os procedimentos foram suspensos no país, as unidades do Governo de Goiás realizaram 71.109 procedimentos cirúrgicos eletivos, média de 5 mil mensais. Apenas em 2023, já são 30.088. Os números refletem uma das prioridades do Governo de Goiás, que é a redução da fila de cirurgias eletivas. Atualmente, nas unidades estaduais, a fila de espera é de 14.456 eletivas.  Os resultados foram possíveis devido à incorporação de novas tecnologias, ampliação de controle e transparência e aumento do aporte financeiro. A ampliação da rede também permitiu que mais cirurgias fossem realizadas. Em 2020, os hospitais de Luziânia, Formosa, São Luís de Montes Belos, Itumbiara e Jataí foram estadualizados e dois novos hospitais entregues – o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu; e o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia. Goiás também conquistou a segunda posição entre as unidades federativas no Programa de Redução de Filas (PNRF), realizado pelo governo federal, com 2.750 cirurgias realizadas entre março e abril deste ano. “A partir da adesão de 67 hospitais privados e municipais para a execução do projeto, está ocorrendo de fato a ampliação do acesso a procedimentos eletivos, que agora conta com tais parceiros, além de toda rede estadual”, explica o secretário Sérgio Vencio.  Ao todo, os municípios que realizaram as cirurgias eletivas em Goiás receberam R$ 20 milhões do Ministério da Saúde (MS) para esses procedimentos. Como contrapartida, o Governo de Goiás aportou mais R$ 20 milhões. “Com essa medida, será pago, em muitos casos, o triplo da tabela SUS para que unidades de saúde privadas e de alguns municípios realizem as cirurgias”, comenta o secretário. A execução desse programa no formato adotado em Goiás, com a unificação da fila de pacientes, chamou a atenção do MS.  “Acertamos uma cooperação para que Goiás se conecte à Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), transmitindo os dados de sua fila e também compartilhando conosco instrumentos utilizados para identificação dos pacientes”, afirmou o diretor de Regulação Assistencial e Controle do MS, Carlos Amílcar Salgado, durante visita dos gestores do Ministério à SES, em 13 de julho.

Urgência e emergência

Ao mesmo tempo em que priorizou as cirurgias eletivas, o Governo de Goiás realizou 115,6 mil cirurgias de urgência e emergência entre janeiro de 2021 e maio desde ano. Somente o Hospital Estadual de Urgência Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), realizou 36,6 mil procedimentos; e o Hospital de Urgências Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), outras 23,9 mil.  Importante ressaltar que essas unidades operam em perfis específicos e em alta e média complexidade, realizando cirurgias como transplantes, órteses e próteses, cardíacas, vasculares, separação e siameses, dentre outras.