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Aulas

Governo inicia aulas para educação prisional na Regional de Dianópolis (TO)

O atendimento aos educandos privados de liberdade é ofertado por meio das Secretarias de Estado da Educação, Juventude e Esportes e da Cidadania e Justiça

Foto: Dicom / Seduc
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Aula inaugural contou com a participação de representantes de diversas instituições

12 fevereiro, 2020

p/Abrão de Sousa

Palmas (TO) -  O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação, Juventude e Esportes (Seduc), em pareceria com a Secretaria da Cidadania e Justiça (Seciju), iniciou o atendimento aos estudantes da educação em prisões, na Casa de Prisão Provisória de Dianópolis, na segunda-feira, 10. A solenidade contou com a participação de representantes das duas Pastas, da Defensoria Pública, do Ministério Público Estadual, da Polícia Penal e do Conselho Comunitário. A modalidade de ensino adotada nas escolas do Sistema Prisional do Tocantins é a Educação de Jovens e Adultos (EJA), com o objetivo de proporcionar aos estudantes a continuidade da escolarização, com as mesmas oportunidades de ensino e aprendizagem do ensino regular. Inicialmente, a Casa de Prisão Provisória de Dianópolis (CPPD) ofertará uma turma de EJA – segundo segmento, que funcionará como extensão da Escola Estadual Cel. Abílio Wolney. “A aula inaugural representa esse novo momento na vida dos alunos. Ao retomar a vida escolar, acreditamos que eles possam vislumbrar novas oportunidades para o futuro”, ponderou a assessora da Educação de Jovens e Adultos da Regional de Dianópolis, Keila Alves Freitas Ramalho. Para A.D.P, a oportunidade de voltar a estudar será uma nova chance para recomeçar. “Fico muito feliz com essa oportunidade para continuar meus estudos. Tenho certeza de que essa é a porta para a mudança na minha vida. Quero voltar à sociedade de cabeça erguida”, ressaltou. De acordo com Mykael Nascimento Gonçalves, diretor CPPD, a educação contribui para a melhoria de vida dos reeducandos. “A educação é o primeiro passo para se descobrir novos caminhos. Isso faz a diferença no processo de ressocialização e muda a visão estigmatizada do cárcere.”, finalizou.

Fonte:  Seduc / Governo do Tocantins