Goiânia (GO) - Livre das amarras financeiras, o atual governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM), quita mais dívidas deixadas pelos ex-governadores Marconi Perillo e Zé Eliton do PSDB. O Estado de Goiás chegou ao final de 2018 já em situação falimentar, de iminente colapso nos serviços públicos de saúde, dado o não pagamento das organizações sociais que administram os hospitais públicos e o não repasse para programas importantes, como bolsa universitária e transporte escolar. A dívida herdada por Ronaldo Caiado ultrapassava os R$ 3,4 bilhões para um caixa vazio. Agora o Governo de Goiás repassou R$ 23,3 milhões à Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), entidade responsável pela administração do então Programa Bolsa Universitária — reformulado pela atual gestão como Universitário do Bem (ProBem) —, para quitar parte da dívida deixada pelos governos anteriores com Instituições de Ensino Superior (IES) credenciadas à iniciativa. O valor será destinado ao pagamento de todas as parcelas deste ano, previstas no acordo firmado em 2019. O anúncio do pagamento foi feito pela presidente de honra da Organização e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Carvalho Caiado, e diretoria da OVG em reunião virtual com representantes das IES, na terça-feira (9/3). Em 2019, quando a atual gestão assumiu a OVG, o então Programa Bolsa Universitária encontrou uma dívida de mais de R$ 76 milhões. As administrações anteriores deixaram de pagar oito meses a 82 faculdades e universidades parcerias do programa. Consciente que aqueles que prestam serviços para a população não podem ficar no prejuízo e muito menos os bolsistas, uma das primeiras atitudes tomadas pelo governador Ronaldo Caiado foi reunir-se, no primeiro mês do seu mandato, com o Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Educação Superior do Estado de Goiás (Semesg) e buscar uma solução para o problema. A partir dessa reunião, o Governo de Goiás e a OVG elaboraram um cronograma para o pagamento, dentro de um parcelamento que fosse possível e, desde então, já pagou R$ 37 milhões. Além disso, sempre mantiveram rigorosamente em dia o pagamento junto as instituições de ensino superior credenciadas, como determina a lei. Mesmo em meio à maior crise sanitária e econômica das últimas décadas, a gestão responsável e comprometida do governador Ronaldo Caiado conseguiu antecipar o pagamento das instituições de ensino, como uma forma de respeito àqueles que preparam a juventude para o futuro. Com o adiantamento das parcelas de 2021, vão ficar faltando apenas os seis meses de 2022, restando cerca de R$ 13 milhões para quitar a dívida toda, deixada pelos governos passados. Na reunião virtual realizada nesta terça-feira, o presidente do Semesg, Jorge de Jesus Bernardo, disse que toda a equipe do atual governo sempre atuou com seriedade e elogiou a criação do Programa Universitário do Bem (ProBem), implantado em janeiro deste ano. “Esse Programa realmente é fundamental e precisava, de fato, ser aperfeiçoado. Acreditamos na gestão do governador Ronaldo Caiado, agradecemos essa parceria e o grande trabalho que vocês vêm desenvolvendo em nosso Estado. Esse pagamento ajudará muito nossas instituições”, garante o presidente do Semesg. Para o reitor da UniEvangélica, Carlos Hassel, a incorporação do ProBem como uma política de Estado é um grande legado que o governador Ronaldo Caiado deixará para Goiás. “Esse Programa representa um estímulo muito grande para aqueles alunos que não têm condições de arcar com as mensalidades. Esse é um programa belíssimo que se caracteriza como uma nova realidade para nosso Estado”, enfatiza.
Compromisso
Sancionado pelo governador Ronaldo Caiado em 5 de janeiro de 2021, o ProBem democratiza o acesso ao ensino superior ao usar um banco de dados nacional, capaz de identificar as famílias mais vulneráveis em cada um dos municípios goianos. A seleção dos bolsistas levará em conta a condição de vida da família, não apenas a renda, avaliando os dados do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), tais como: qualidade da moradia, dificuldade de acesso à educação, inclusive com análise da existência de familiares (como pais) analfabetos ou semianalfabetos. O programa, que atualmente tem 6 mil bolsas ativas, destina parte das vagas às chamadas profissões do futuro e para aquelas áreas de formação que atendem às demandas por mão de obra em todas as regiões do Estado, além de abrir portas para a qualificação e oportunidade de emprego através do Banco de Oportunidades. A presidente de honra da OVG e coordenadora do GPS, Gracinha Carvalho Caiado, comenta que governos anteriores sempre usaram a Bolsa Universitária com fins eleitorais, penalizando os que têm função de educar os goianos. “O governador Ronaldo Caiado sempre provou ser outro tipo de governo. Ao criar o ProBem e, agora, ao repassar esses 23 milhões de reais para pagar uma dívida herdada, mostra que Goiás não é um Estado caloteiro. Pelo contrário, honra com o seu compromisso e busca constantemente o desenvolvimento e melhoria de vida para aqueles mais precisam”, completa Gracinha Carvalho Caiado, lembrando que as faculdades e a universidades vivem um momento de dificuldades financeiras, com a evasão de alunos, devido a Covid-19. A diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, agradece mais esse apoio que o Governo de Goiás dá para que a instituição possa continuar sua missão de trabalhar por um futuro melhor. “Temos que reconhecer o trabalho incansável do Governo e sua responsabilidade social. O nosso sentimento é positivo e de muita alegria por fazer parte de um time que faz com que o lado humano possa ser melhorado a cada dia.”