Quarta-feira, 27 de
Novembro de 2024
Estado

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Governador Wanderlei Barbosa discute enfrentamento à dengue em reunião do Fórum de Governadores

No Tocantins, a situação está controlada, com 1226 casos suspeitos, mas apenas 35 confirmados

Fotos: Governo do Tocantins
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Governador Wanderlei Barbosa; o secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto; e a superintendente de Vigilância em Saúde, Percialina Bezerra, durante reunião virtual do Fórum de Governadores com a ministra da Saúde, Nísia Trindade

08 fevereiro, 2024

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, participou quarta-feira (7/2) de uma vídeoconferência do Fórum de Governadores com a ministra da Saúde, Nísia Trindade. O objetivo foi discutir a situação emergencial do enfrentamento à dengue, que tem acometido de forma bastante acentuada vários estados. Acompanhado pelo secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto; e da superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, o Governador destacou que a situação no Tocantins está controlada, em virtude das medidas preventivas.   O governador Wanderlei Barbosa demonstrou solidariedade aos governadores dos estados que enfrentam o surto da doença e outros problemas de saúde ligados principalmente ao período chuvoso. “Aqui a situação está controlada, temos 1226 casos suspeitos, mas apenas 35 foram confirmados. Temos tomado medidas de precaução em relação a essa questão da dengue, conversamos com todas as unidades de saúde do nosso Estado e vamos começar as campanhas de orientação, inclusive pelas redes sociais e pela televisão”, frisou o Governador, afirmando que já está em contato com a Associação Tocantinenses de Municípios (ATM) para tratar da questão.  A ministra da Saúde, Nísia Trindade, pontuou que vários estados enfrentam surtos da doença e reforçou a necessidade de intensificar os cuidados e a prevenção. “É preciso combater os focos de proliferação do mosquito nas casas e espaços públicos. Agora é a hora de todo o Brasil se unir em torno de uma cooperação federativa para o enfrentamento da dengue”, conclamou a ministra, alertando para o aumento de casos da doença.  Nísia Trindade explicou que o calor recorde e as chuvas acima da média, desde o ano passado, aumentaram os focos do mosquito transmissor, e que essa situação exige ações adicionais do Governo Federal, dos governadores, dos prefeitos e de toda a população. “Ampliamos em R$ 1,5 bilhão o repasse de recursos para estados e municípios. Um Centro de Operações de Emergências foi montado para analisar diariamente a evolução dos casos e mobilizar as ações de todos os órgãos envolvidos no enfrentamento à dengue”, salientou. 

Vacina

“Após 40 anos de enfrentamento a epidemias de dengue, temos agora uma importante conquista da ciência e da saúde: a vacina. O Brasil é o primeiro país a incorporar ao sistema público de saúde, o SUS, uma vacina para dengue”, pontuou a ministra Nísia Trindade, lembrando que a vacinação será feita de forma progressiva, dado o número limitado de doses produzidas pelo laboratório fabricante. A ministra abordou, ainda, os critérios para distribuição das vacinas. “Os critérios para distribuição inicial para um grupo de municípios foram baseados na incidência da doença e definidos pelo Ministério da Saúde e pelos conselhos nacionais de secretários de saúde de estados e municípios. Dentre o grupo para o qual a vacina foi autorizada, serão imunizadas as crianças entre 10 e 14 anos”, explica. O secretário de Estado da Saúde, Carlos Felinto, destacou que "as equipes de vigilância da secretaria  estão trabalhando, junto com os municípios, ações coordenadas para o controle do vetor. Os dados são acompanhados diariamente e com produção de boletins semanais. “Reativamos o Comitê de Operações de Emergência, que é responsável pelo acompanhamento dos adventos em saúde pública e, aliado a isso, constantemente realizamos capacitações para os agentes de endemias, os quais são ligados aos municípios e atuam diretamente no combate ao Aedes. Vale destacar que, para o controle das arboviroses, é essencial a participação da população, que pode eliminar os focos a partir de suas residências", pontuou o secretário.