A gerente de supermercado Alessandra Rufino de Oliveira, de 47 anos, levava comida para o suspeito de matá-la mesmo após a separação deles, segundo delegado Alex Miller. O caso aconteceu em Caldas Novas, região sul de Goiás. A suspeita é de que ela tenha sido asfixiada pelo ex-companheiro. O g1 não conseguiu contato com a defesa do investigado, que não teve o nome divulgado, até a última atualização desta reportagem. Ele ainda não foi localizado até a última atualização desta reportagem. O delegado relatou que, segundo familiares, Alessandra se preocupava com o ex-marido e, como forma de cuidado, levava marmitas para ele com frequência, já que ele estava com depressão. Ele não aceitava o fim do relacionamento.
Crime
O crime aconteceu no último sábado (16/11). No dia, a mãe da vítima ouviu uma discussão entre os dois, depois, ela chamou por Alessandra, que segundo o suspeito, estava no banho. Em seguida, uma vizinha viu o suspeito saindo em uma motocicleta e não voltou mais. "A mãe da vítima mora no mesmo lote da casa habitada pelo ex e pelo filho de Alessandra. A vítima continuava frequentando o local mesmo após a separação, relatou o delegado Alex Miller. O delegado Alex Miller disse que Alessandra foi encontrada morta pelo filho de 18 anos do casal cerca de duas horas após a situação. A vítima estava desacordada na cama de um dos quartos da casa, conforme informou o delegado. Segundo a Polícia Civil, o filho pediu socorro e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ir até a casa para tentar reanimar a vítima, mas ela já estava morta. O delegado afirmou que o laudo cadavérico deve ser concluído em 10 dias. Caso seja indiciado, ele pode ser condenado pelo crime de feminicídio.