A equipe econômica do estado estimou uma queda de R$ 20 milhões na arrecadação do governo com a redução do ICMS dos combustíveis. Na terça-feira (5/7) o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) assinou uma medida provisória, acatando a lei federal e reduzindo a alíquota de 29% para 18% para gasolina e álcool. O ICMS dos combustíveis no Tocantins corresponde, atualmente, a 30% da arrecadação anual com cerca de R$ 800 milhões. A projeção de perdas feita pelo Conselho Nacional de Política Fazendária é ainda maior, podendo chegar a R$ 40 milhões. A doutora em economia Keile Beraldo explica que esse impacto pode afetar negativamente a administração pública. "Em curto prazo ir ao posto de gasolina e ver de 17% a 25% de redução é excelente. Isso impacta nas nossas contas, mas é uma medida keynesiana, uma intervenção do Estado na economia que a longo prazo pode não ser tão positiva porque vai diminuir a arrecadação e isso vai impactar nos cofres públicos", comentou. Durante entrevista à TV Anhanguera, o secretário estadual da fazenda Júlio Santos afirmou que o governo pretende compensar a queda no caixa com o controle de gastos administrativos. Ele citou como exemplo, a redução do endividamento público de 19% para 5%.