Segunda-feira, 25 de
Novembro de 2024
Estado

Economia

Empresas de Palmas têm queda de 49% em movimentações financeiras

Pesquisa que aponta balanço econômico é da CDL de Palmas. Comércio foi fechado na capital como medida para evitar a disseminação do novo coronavírus

Foto: Reprodução/TV Anhanguera
post
Várias empresas fecharam as portas por causa da pandemia

21 abril, 2020

Palmas (TO) -  Uma pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas informou que houve queda de 49,3% na movimentação financeira das empresas da capital desde que o comércio foi fechado como medida para evitar a disseminação do novo coronavírus. Segundo o balanço econômico da associação, as vendas relacionadas à Páscoa de 2020 foram as piores da história da cidade desde que os dados começaram a ser registrados. De acordo com a CDL, muitos trabalhadores podem ficar desempregados nos próximos dias. É que por causa dos prejuízos pode haver uma nova onda de demissões. Silvan Portilho, presidente da CDL de Palmas, explica que muitos empregados que receberam férias coletivas estão começando a voltar ao trabalho. "Caso a empresa não volte a faturar, infelizmente a saída é diminuir ainda mais o quadro de trabalhadores”, disse. A CDL informou que a situação em Palmas é preocupante e reivindica que haja equilíbrio entre a saúde pública e a manutenção das empresas. "O comércio de Palmas vive hoje uma crise nunca vista. Nos preocupamos porque, após estes 30 dias, deve surgir uma segunda onda de demissões no comércio", disse Silvan. A CDL diz que apresenta sugestões e propostas para o retorno das atividades comerciais de forma responsável, mas a decisão de reabertura depende do poder público.


Entenda

O fechamento de grande parte do comércio foi uma das medidas adotadas para prevenir a disseminação do Covid-19 em Palmas e foi determinado em um decreto municipal. No final de março a Prefeitura divulgou uma lista de estabelecimentos que estão autorizado a funcionar. Veja aqui. O governador Mauro Carlesse (DEM) autorizou a abertura do comércio no Tocantins 30 dias após ser decretado estado de emergência e de calamidade pública. A decisão do governo do estado engloba todo o comércio que estava fechado por causa da pandemia do novo coronavírus, mas a prefeita de Palmas Cinthia Ribeiro (PSDB) disse que as restrições para enfrentar a doença vão continuar valendo na capital. A medida é por tempo indeterminado.

Fonte: G1 Tocantins / Poptvnews

 

 

Fonte: G1 Tocantins