Segunda-feira, 25 de
Novembro de 2024
Estado

Economia e desenvolvimento

Empresa que exporta feijão para China e Índia busca incentivos fiscais para comercializar produção no mercado interno

A empresa Porto Cereais exporta os tipos feijão-mungo-verde, feijão-mungo-preto e o Adzuki, muito consumidos no mercado oriental

Foto: Divulgação
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Ridoval Chiareloto apresentou aos diretores os incentivos fiscais que o Governo do Estado dispõe e os critérios para que a empresa possa requerer os incentivos fiscais

21 outubro, 2019

Fábia Lázaro/Governo do Estado

Palmas (TO) - O secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ridoval Darci Chiareloto,  dia  17/10, a empresa Porto Cereais, da família Tomazini, em Porto Nacional, que trabalha com exportação de feijão para os mercados da Índia e China. A visita foi realizada para conhecer o modelo de negócio da empresa que tem interesse em receber os incentivos fiscais concedidos  pelo Governo do Estado para ampliar produção e colocar seu produto no mercado interno. Há dois anos instalada no município, a empresa Porto Cereais exporta três tipos de feijão, o feijão-mungo-verde, feijão-mungo-preto e o Adzuki que são muito consumidos pela culinária oriental. O produto é plantado pelos produtores de Lagoa da Confusão, onde toda produção é adquirida pela empresa para exportação. Neste primeiro semestre, a empresa enviou aos dois países 21 mil sacos do produto em parceria com a Arbasa Alimentos. Segundo o proprietário, Leonardo Alves de Faria, a empresa tem interesse em atender o mercado interno, já que toda produção é exportada, por isso está buscando ser beneficiada com os incentivos oferecidos pelo Governo do Estado para tornar o  produto mais competitivo no Estado e fora dele. “Precisamos ser agressivos no mercado para enfrentar a concorrência local e os incentivos fiscais iriam reduzir nossa carga tributária para que o nosso feijão possa ser comercializado com preços bem competitivos no mercado interno”, afirmou. A empresa possui uma Unidade Básica de Semente-UBS, onde são feitos a seleção, armazenamento e distribuição do produto com capacidade de mil sacos por dia, inclusive, com câmara fria, onde o feijão a ser exportado é armazenado à temperatura de 10 graus. Segundo Leonardo, a empresa está com projeto para construir uma nova Unidade Básica de Semente com capacidade cinco vezes maior, aumentando também o número de empregos oferecidos. A empresa emprega atualmente 21 pessoas.

Visita

Na ocasião, o secretário Ridoval Chiareloto se reuniu com diretores da empresa, onde conheceu o projeto de implantação e expansão da empresa que é única no Estado neste modelo de negócio.  Ridoval Chiareloto apresentou aos diretores os incentivos fiscais que o Governo do Estado dispõe e os critérios para que a empresa possa requerê-los. “O Governo tem total interesse em apoiar empreendimentos como estes que ajudam no desenvolvimento e crescimento do Estado”, afirmou.