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Novembro de 2024
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Saúde

Em meio à pandemia, Hospital Geral de Palmas (TO) fica superlotado com vítimas de acidentes de trânsito

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), algumas vítimas de acidentes precisam ocupar leitos de UTI

Foto: Nielcem Fernandes/Governo do Estado
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Vítimas de acidentes deixam HGP lotado

01 outubro, 2020

Palmas (TO) -  O Governo do Estado informou que vítimas de acidentes de trânsito estão deixando o Hospital Geral de Palmas (HGP), maior unidade pública do estado, superlotado. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) 68,49% dos pacientes da ala ortopédica, que estão hospitalizados atualmente, se acidentaram. O número chama atenção porque a quantidade de vítimas cresce mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. A Secretaria alerta para a necessidade de prudência no trânsito já que muitas vítimas de acidentes acabam ocupando leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Mais de 1,2 mil motoristas são autuados no TO por usar celular no trânsito
O HGP é referência em ortopedia e traumatologia no estado e recebe pacientes de várias cidades ao mesmo tempo em que interna pessoas com outras doenças, inclusive com o novo coronavírus. Segundo a SES, a maior parte das vítimas de acidente sofreu queda ou colisão com motocicleta. Alguns deles chegam com ferimentos graves, como fraturas expostas. "Devido à gravidade, um percentual desses pacientes necessita de internação em UCI (Unidade de Cuidado Intensivo), o que é ruim nesta época de pandemia. Isso tudo prolonga o tempo de internação, devido aos cuidados com este paciente grave, pelo menos até que ele tenha condições de realizar os procedimentos definitivos e receber alta", explicou o médico ortopedista Simon Rezende. O Estado informou que, além de deixar a unidade superlotada, os gastos aumentam. As despesas com um paciente com várias fraturas ficam em torno de R$ R$ 1,2 mil por dia de internação normal. Já na média e alta complexidades, como Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o gasto por paciente chega a aproximadamente R$ 3 mil por dia. "Além de superlotar a unidade hospitalar - que utiliza leitos de internação e de UTI, principalmente neste momento de pandemia, necessita passar por procedimentos de alta complexidade e demora a retornar ao trabalho e ao aconchego do seu lar”, afirmou o diretor-geral do HGP, Leonardo Toledo.

Fontes: G1 Tocantins / www.poptvnews.com.br