O governador em exercício Daniel Vilela entregou na terça-feira (14/11), em Moiporá e Ipora, no Oeste goiano, 96 unidades habitacionais do Programa Pra Ter Onde Morar – Construção. Nos dois empreendimentos, executados pela Agência Goiana de Habitação (Agehab) e Secretaria da Infraestrutura (Seinfra), foram investidos cerca de R$ 10 milhões. “Não existe estado no Brasil que construa casas a custo zero no interior”, ressaltou o governador em exercício Daniel Vilela, que entregou 46 moradias em Moiporá, no Residencial Santa Terezinha; e outras 50 em Iporá, no Loteamento Vila Brasília. Daniel ressaltou que graças a um trabalho sério, transparente e honesto da atual gestão, hoje Goiás é capaz de investir e entregar até os próximos anos aproximadamente 10 mil casas para os goianos, especialmente no interior do estado. “O governador Ronaldo Caiado, com sua sensibilidade, determinação e olhar inteligente, fez diferente do resto do Brasil: levou e construiu casas a custo zero no interior de Goiás, nos pequenos e médios municípios, onde milhares de famílias querem continuar morando, com oportunidade de criar seus filhos onde estão suas raízes”, destacou Vilela. As casas são disponibilizadas para a população sem nenhum custo, seja valor de entrada ou financiamento. Elas têm área construída de cerca de 42 metros quadrados, com sala de estar/jantar, cozinha, circulação, dois quartos, um banheiro, área de serviço coberta, quintal, acesso de pedestre cimentado e recuo frontal gramado. As obras nas duas cidades já foram concluídas com as casas prontas para morar. Em Moiporá, o investimento estadual foi de R$ 5,027 milhões e, em Iporá, de R$ 5,6 milhões. Por meio de parceria, os municípios viabilizam o terreno e a infraestrutura para a construção das moradias. “O Governo de Goiás, de forma muito dedicada, tem feito o trabalho para a habitação chegar a todos os municípios que se dedicam a transformar a vida das pessoas”, disse o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Alexandre Baldy. Ele ressaltou que a proteção social realizada em Goiás é referência em todo Brasil e que o trabalho do Governo em todos os 246 municípios de Goiás “entrega casas com qualidade, com dignidade e com respeito com o dinheiro público”, finalizou. Prefeito de Moiporá, Zé Wilson ressaltou que depois dos governos de Maguito Vilela e Iris Rezende, foram 14 anos sem que um governador fosse ao município, que tem cerca de 3,7 mil habitantes. Zé Wilson afirmou que o governo de Ronaldo Caiado não abandonou Moiporá. “Em 2021, nós conseguimos trazer o governador Ronaldo Caiado aqui, para entregar 22 casas. Sei que a mesma alegria que estou sentindo, vocês também estão em receber uma casa dessas. Vão morar com dignidade”, comemorou o prefeito. “Goiás é um canteiro de obras, não tem empresário que hoje não queira trabalhar aqui”, disse o prefeito de Iporá, Naçoitan Leite. Ele agradeceu o trabalho do governo do Estado e elogiou a pontualidade do pagamento das obras. “Aqui é trabalhou, recebe”, ressaltou.
“Vida nova”
Deusdete da Silva, de 49 anos, pagou aluguel a vida toda. Há pouco, morava de favor numa fazenda no município de Moiporá. Desempregada, agora a dona de casa vai morar com a filha Emanuelle, de 11 anos, e voltar para a cidade. Sair da zona rural vai permitir que ela consiga outra realização, ter trabalho fixo para sustentar a casa e cuidar do futuro da filha. “É um sonho. Casa nova, vida nova. Fui contemplada no segundo sorteio, graças a Deus”, comemora Deusdete. A emoção também tomou conta da dona de casa Jéssica de Souza, contemplada com uma casa em Iporá e sorteada para receber o imóvel mobiliado. Os móveis vêm de uma doação pessoal do presidente da Agehab, que contempla uma casa de cada cidade. “Quero agradecer a Deus e a todos vocês”, disse a mãe de uma menina de 16 anos e três meninos de 4, 9 e 10 anos. Ela elogiou a estrutura da casa e, especialmente, o tamanho do banheiro. O programa do Governo de Goiás é executado por meio da Agência Goiana de Habitação. Quando estão abertas, as inscrições são feitas exclusivamente pelo site www.agehab.go.gov.br. As famílias precisam atender a critérios como inscrição no CadÚnico, ter renda de até um salário mínimo e residir há pelo menos três anos no município.