Goiânia (GO) - A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que só um presidente com a postura de “macho” de Jair Bolsonaro (sem partido) para enfrentar a violência no País. A colocação foi dada durante lançamento do projeto Casa da Mulher Brasileira, neste sábado (12/12), em Goiânia. "Vamos enfrentar a violência contra a mulher, contra o idoso, contra a criança. Foi para isso que esse governo veio. Nós precisávamos de um presidente corajoso. Macho. Pois chegou. Acabou. Nós vamos enfrentar os agressores", afirmou. Além dela, participaram do evento A primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, governador Ronaldo Caiado (DEM) e do prefeito da capital, Iris Rezende (MDB). Um levantamento exclusivo feito pelo G1 com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal apontou que o Brasil teve um aumento de 2% no número de mulheres assassinadas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com o levantamento, os casos de feminicídio também subiram. Em contrapartida, os registros de outros crimes relacionados à violência contra a mulher, como agressões e estupros, caíram no país. Durante o lançamento, a ministra explicou que o objetivo do governo federal com esse projeto é oferecer às mulheres um centro de acolhimento em que elas encontrem diversos serviços importantes. De educação, até assistência para lutar contra a violência doméstica. “Estamos trazendo R$ 10 milhões para a construção, em Goiânia, da Casa da Mulher Brasileira. O terreno foi doado pela prefeitura e o governo federal está construindo. Não é só um prédio, é uma política. Nesse espaço vai estar defensoria, promotoria, vai ter um alojamento provisório, cela para os agressores, um espaço para crianças”, detalhou. Goiânia deve ser a primeira cidade a receber o projeto. Em Goiás, estão previstas outras duas unidades: uma em Jataí, no sudoeste goiano, e outra em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. Cada uma deve custar R$ 800 mil, de acordo com a ministra. Segundo a ministra, estão previstos ainda investimentos em cursos de qualificação para as mulheres, que também devem ser ministrados na Casa.