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Covid-19: Governo de Goiás alerta para importância da vacinação mesmo com fim do estado de emergência

Com o status de emergência internacional em saúde finalizado pela OMS Estado destaca ações e investimentos no combate ao coronavírus e lembra que a vacinação contra a Covid-19 deve continuar

Fotos: Secom / Governo de Goiás
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Hospital Estadual da Criança e do Adolescente foi, como Hospital de Campanha, a unidade de saúde da rede estadual que mais internou e curou vítimas de Covid-19, no auge da pandemia em Goiás

06 maio, 2023

A Organização Mundial de Saúde (ONU) encerrou, sexta-feira (05/05), a emergência de saúde pública internacional por surto de coronavírus. A notícia foi recebida com alívio pelo Governo de Goiás, mas, como destaca o governador Ronaldo Caiado, não reduz a importância da vacinação. "Foi a vacina que garantiu o controle da doença. Não podemos, jamais, esquecer as milhares de vidas perdidas e não podemos flexibilizar a necessidade de imunização", afirma Caiado. O governador em exercício, Daniel Vilela, que perdeu o pai, Maguito Vilela, para Covid-19, lembra que hoje (06/05) é o dia D de Vacinação. "Temos mais de 900 postos abertos para pessoas acima de 6 meses de idade (influenza), e de 18 anos para a dose bivalente (Covid-19)", diz. O secretário de Saúde do Estado, Sérgio Vencio, ressalta que o fim da emergência não indica que a Covid foi erradicada, "passou apenas a fase aguda da propagação da doença”, frisa o secretário.  Vêncio faz um balanço positivo das ações realizadas contra a Covid-19 em Goiás, que utilizaram recursos financeiros e estratégias inteligentes. E lembra que, já em janeiro de 2020, buscando evidências científicas para nortear políticas contra a epidemia, o Governo de Goiás criou, de forma pioneira no País, o seu Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), com representações  de universidades, órgãos do judiciário, conselhos de classe e entidades da saúde, dentre outros. "Foi um diagnóstico acertado, que salvou vidas", conclui.

Estrutura

O COE também foi utilizado para definir para definir o enfrentamento: nove unidades de saúde foram preparadas para funcionar como hospitais de campanha, já a partir do início da pandemia, em 2020. A principal delas, o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp), foi transformado depois no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad). O interior do estado também recebeu boa estrutura, como os Hospitais Estaduais de Formosa, Itumbiara, Luziânia, São Luís de Montes Belos, de Jataí, e do Centro-Norte Goiano em Uruaçu.  Dessa forma, a rede ofereceu 720 leitos de enfermaria e 887 leitos de UTI Covid-19, que chegaram a ser ocupados em sua totalidade no pico da pandemia. Até dezembro de 2022, o painel da Covid da SES-GO mostrava mais de 27 mil internações nas unidades estaduais.  A chegada dos primeiros lotes de vacina ao Estado em janeiro de 2021 e o avanço da imunização contra Covid, levou à queda progressiva dos casos e óbitos pela doença. Com isso, o número de leitos pôde ser reduzido a 20 leitos de UTIs e 15 de enfermaria, em toda a rede estadual – destinados a todas as síndromes respiratórias, incluindo a Covid já no segundo semestre de 2022.

Insumos

Para manter as unidades munidas de insumos, como máscaras, álcool gel, água sanitária, detergente líquido, sabonete, instrumentos como pipeta, toucas, tubos, entre outros, o Governo de Goiás investiu R$ 581 milhões em compras, de 5 de março de 2022 até esta sexta-feira. Outro trabalho efetivo e eficiente foi registrado na vacinação. A Central Estadual de Rede de Frio da SES-GO distribuiu 17,5 milhões de doses de imunizantes, dos quais 90,35% foram aplicados pelos municípios, com a constante orientação da SES-GO.