Por Silvana Marta
Já se foi o tempo em que o Palácio das Esmeraldas era usado para realizar festas suntuosas para a alta sociedade goianiense, onde ingressos eram adquiridos a um preço exorbitante por convite, sob a desculpa de que o dinheiro seria revertido para a caridade: não foi! Pelo menos na festa acima fotografada, onde foi realizado um chá beneficente para as ‘damas’ da alta sociedade goianiense, o qual foi denominado ‘Chá das Damas do Cerrado’, a um custo de R$ 200,00 (duzentos reais) o ingresso, no Palácio das Esmeraldas, com festa realizada ao melhor estilo inglês: às 17:00 hs, com chapéus, casquetes e fascinators, itens obrigatórios do traje das convidadas. Essa tarde ‘encantadora e elegante’ deu prejuízo! Isso mesmo! Pasmem! Anunciaram que todo o dinheiro arrecadado na festa seria doado ao Cevam - Centro de Valorização da Vida - mas ao prestar contas, a então presidente da da BPW Goiânia, Associação das Mulheres de Negócio e Profissionais, Mara Suassuna, que organizou o evento juntamente com a ex-primeira dama Valéria Perillo, alegou prejuízo, e não repassou nenhum centavo sequer à entidade que seria beneficiada (Cevam). O evento ainda teve desfiles de Denis Linhares Chapelaria e da estilista Maisa Gouveia. A Operação Decantação, que também foi denominada de ‘Lavajato do Cerrado’ apurou que o dinheiro da Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) “era usado para bancar coquetéis no Palácio das Esmeraldas (sede o poder Executivo Estadual), afirmou Mário Lúcio Avelar, procurador da República. A pergunta que está sendo feita é: teria o chá beneficente sido financiado com o dinheiro da Saneago? E se foi, onde foi parar o dinheiro dos ingressos? Lembrando que não estamos na Inglaterra, terra de ‘reis e rainhas’. Talvez em Goiás muita gente levou a vida em alto estilo às custas do dinheiro público, promovendo festas que jamais acudiram nenhuma instituição filantrópica, conforme falsamente anunciado. Com a primeira-dama Gracinha Caiado, a diferença da gestão na Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) é enorme. A instituição, sob sua administração, já distribuiu um total de 488,2 mil cestas básicas, na Campanha de Combate à Propagação do Coronavírus, para garantir a saúde e a segurança alimentar de famílias goianas em situação de vulnerabilidade social, sobretudo nesse momento de enfrentamento da pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Receberam cestas básicas da OVG todos os 246 municípios de Goiás, bem como famílias que vivem em comunidades quilombolas e assentamentos rurais em todas as regiões do Estado. A presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, primeira-dama Gracinha Caiado, e a diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, idealizaram e realizaram o projeto.
“Estamos recebendo as cestas básicas, tanto as que chegam por doações, quanto as compradas pelo Governo de Goiás. Hoje vamos iniciar a entrega para as famílias de maior vulnerabilidade em todos os municípios, em assentamentos e comunidades quilombolas, de forma segura e abrangente”, explicou Gracinha Caiado.
Para as entregas de tantas cestas básicas em Goiânia, Região Metropolitana e interior, feitas pela OVG e voluntários das Forças de Segurança e de secretarias e autarquias do Governo de Goiás, foi necessária a parceria com prefeituras municipais, para que a distribuição de alimentos, de casa em casa, em todo o Estado, fosse realizada. Acabou o desperdício de tempo e dinheiro. Acabaram as festas caríssimas onde a OVG se prestava a promovê-las para a alta sociedade goianiense, regadas a whisky e champagne, além de vinhos caros, caviar, camarão e lagosta. Com Gracinha Caiado, a OVG volta a desempenhar sua função social, onde famílias goianas em situação de vulnerabilidade social estão sendo beneficiadas.
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