Principal fornecedora de contratos logísticos do mundo, a empresa DHL Supply Chain inaugurou novo centro de distribuição, sexta-feira (03/03), em Aparecida de Goiânia, com previsão de operações e faturamento que devem trazer impacto positivo ao PIB goiano. A gigante da logística optou por Goiás para expandir seus negócios em resposta ao esforço de prospecção do governo estadual, por meio das secretarias de Indústria, Comércio e Serviços (SIC) e Economia. Ao prestigiar a inauguração, o governador Ronaldo Caiado foi recebido pelos principais gestores da multinacional e visitou as instalações. O chefe do Executivo celebrou o esperado incremento na economia goiana.
“O faturamento das indústrias instaladas e com distribuição em Aparecida deve ser dobrado e chegar a R$ 8 bilhões em comercialização de produtos”, disse o governador Ronaldo Caiado
Em operação desde o final do ano passado, o novo espaço possui 12 mil metros quadrados de área construída e diversas docas para carga e descarga, em um investimento aproximado de R$ 50 milhões. Segundo a empresa, a estrutura terá como foco o atendimento de grandes clientes do segmento farmacêutico, de vacinas e insumos médico-hospitalares.
“Já tínhamos uma operação em Goiás, mas com a demanda do mercado de saúde sentimos a necessidade de expandir e modernizar nossas instalações. Além disso, com uma política de incentivos, Aparecida de Goiânia vinha atraindo muitos investimentos. Agora, as empresas poderão acessar com mais facilidade nossas soluções”, afirmou Marcos Cerqueira, vice-presidente de Saúde da DHL Supply Chain.
O evento também foi prestigiado pelo titular da SIC, Joel Sant’Anna Braga Filho, que participou das negociações com o grupo, atendido pelo ProGoiás. “Nós já temos aqui em Goiás os insumos, as indústrias e agora teremos a segurança de fazer a distribuição também. Isso vai chamar a atenção de outras empresas”, explicou.
Atração de empresas
O Governo de Goiás tem intensificado a atração de empresas, por meio do programa de incentivo ProGoiás, que concede benefícios fiscais para o setor industrial, em substituição aos antigos Produzir e Fomentar. Com regras mais simples e sem burocracia, o tempo médio para o processo de adesão caiu de dois anos para dois meses e mais de 300 empresas ingressaram no programa.