Sábado, 16 de
Novembro de 2024
Estado

Vacinação

Caiado lança programa estadual para ampliar vacinação

Plano "Vacina Mais, Goiás" estabelece seis metas principais, como aumento da cobertura entre menores de dois anos e combate à desinformação

Foto: Hegon Corrêa
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Governador Ronaldo Caiado lança Plano Estadual de Recuperação das Altas Cobertura Vacinais “Vacina Mais, Goiás”, em evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira

28 setembro, 2023

O governador de Goiás Ronaldo Caiado (UB) anunciou quarta-feira (27/09), em Goiânia, o lançamento do Plano Estadual de Recuperação das Altas Cobertura Vacinais, batizado de “Vacina Mais, Goiás”. Ele estabelece uma série de atividades voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado. A iniciativa é uma das ações implementadas após a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).  Em evento no Auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, que reuniu diversas autoridades e entidades não-governamentais, Caiado parabenizou a iniciativa do CNMP na luta pela imunização da população.  “Temos que avançar nessa conscientização. Muitos não lembram hoje da gravidade de inúmeras sequelas”, asseverou. “Para diversas doenças há vacinas, são preventivas e servem para dar tranquilidade às crianças, jovens e adultos que terão uma vida saúdável. Não temos espaço para achismo, só temos espaço para ciência”, acrescentou.  O pacto do CNMP tem como objetivo informar a população sobre a importância da imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, por meio de metas para a retomada de índices seguros de cobertura vacinal. “O governador [Caiado] dá uma demonstração importante porque é um dos primeiros a nos chamar de volta para dizer: ‘Vamos desenvolver uma série de ações para melhorar a cobertura’. O Vacina Mais, Goiás é uma política de Estado para melhoria dos índices”, ressaltou o conselheiro do CNMP, o juiz Jayme de Oliveira.  O Plano estabelece seis objetivos principais: atingir o percentual de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde para crianças menores de 2 anos e para a população de 9 a 14 anos; combater informações falsas e desinformação sobre o tema; melhorar a segurança nos processos de imunização; estimular a vacinação e o registro correto; incentivar os municípios a facilitar o acesso da população às vacinas e fortalecer as ações intersetoriais com ênfase na imunização. “Esse plano foi construído por várias mãos e a ideia é ter atividades programadas até o final do ano”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim. O foco maior será no público infantil. “Temos uma preocupação maior em relação às crianças porque essa cobertura vacinal é o que vai garantir a proteção para a vida adulta”, completou.  “Todos nós temos que acreditar na ciência. Defender a vacinação é uma responsabilidade de vida de todos nós. É um esforço coletivo”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela. “Com informação e conhecimento por parte das famílias vamos obter resultados positivos em pouco tempo”, ponderou o procurador-geral de Justiça, Cyro Terra Peres. “É obrigação da UFG aderir esse pacto. Não aderimos por educação, mas pela responsabilidade e certeza de que que isso é fundamental para que tenhamos um sistema de saúde e uma qualidade de vida para toda as pessoas”, frisou a reitora da instituição, Angelita Pereira de Lima O Pacto também foi assinado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Saneago, Equatorial Energia Goiás, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg),  Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Tribunais de Contas do Estado (TCE) e Municípios (TCM), entre outros. 

Queda nacional
De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal registra queda em todo o país. Neste ano, Goiás ainda não alcançou cobertura superior a 75% para nenhum dos imunizantes que constam no Plano Nacional de Imunização (PNI). Sendo elas: BCG (71,5%); rotavírus humano (66,9%); meningocócica C (67,55%); pentavalente (67,45%);  pneumocócica (70,3%); poliomielite (68,1%); febre amarela (61%); hepatite A (63%) e tríplice viral D1 (72%).