Após receber alta do hospital onde estava internado desde a madrugada de segunda, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro declarou quarta-feira (5/1), em coletiva de imprensa, que “acabou a mamata” na Lei Rouanet e criticou a cantora Ivete Sangalo e o ator Zé de Abreu. O presidente afirmou que a Secretaria da Cultura vai reduzir o limite de captação de recursos por artista pela Lei. “Estamos mexendo na Lei Rouanet. Quando entrei no governo, o limite para artistas era de R$ 10 milhões por ano. Eu passei imediatamente para R$ 1 milhão. Estou conversando com o Mario Frias agora e vamos passar, nos próximos dias, para R$ 500 mil. Queremos atender àquele artista que está começando a carreira, e não figurões ou figuronas como a querida Ivete Sangalo”, afirmou Bolsonaro. Na quarta-feira (29/1), a cantora incentivou o público de um show em Natal, no Rio Grande do Norte, a gritar insultos contra o presidente. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, a plateia ecoa: "Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*", e Ivete inflama: "Não ouvi, está baixinho". A baiana afirma ainda: "Ele vai acabar escutando, de tão alto que foi". Na coletiva, o presidente também rebateu a artista, que vinha, até então, sendo criticada por não se posicionar politicamente em entrevistas e nas redes sociais: “Ela [Ivete Sangalo] está chateada, o Zé de Abreu está chateado, porque acabou aquela teta gorda deles, de pegar até R$ 10 milhões da Lei Rouanet e defender o presidente de plantão. Não quero que me defendam, quero que falem a verdade a meu respeito. Fizemos muita coisa”, declarou. O secretário especial de Cultura, Mario Frias, também usou as redes sociais para atacar Ivete, afirmando que a cantora se silenciou sobre casos de corrupção no governo PT e que hoje “se presta ao ridículo papel de ser animadora de militante esquerdista”.
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