Criado pelo Governo de Goiás e executado pela Agência Goiana de Habitação (Agehab), o programa Pra Ter Onde Morar – Aluguel Social chega à marca de mais de 35 mil famílias contempladas com o valor de R$ 350 mensais para o pagamento de aluguel. Os beneficiários são pessoas em situação de vulnerabilidade social, que já receberam os cartões que dão direito ao auxílio pelo período de 18 meses. Os recursos são provenientes do Fundo Protege, administrado pelo Gabinete de Políticas Sociais (GPS), responsável pelo leque de projetos do programa Goiás Social. Ao todo, já foram alcançados até o momento 66 municípios goianos, com entregas de cartões já realizadas em 59 deles. Em alguns dos municípios, a Agehab continua cadastrando interessados que se enquadrem nos requisitos do Aluguel Social. A lista daqueles que continuam com inscrições abertas está disponível no site www.agehab.go.gov.br. A iniciativa é parte do Programa Goiás de Resultados, gerido na Vice-governadoria e coordenado pelo vice-governador Lincoln Tejota. “A palavra ‘alívio’ é a que mais se ouve dos beneficiários do Aluguel Social, criado para atender a famílias que momentaneamente não se enquadram em algum dos programas para ter a casa própria, mas que necessitam dessa ajuda do Estado para ter um amparo, um lar”, explica o vice-governador. De acordo com o presidente da Agehab, Pedro Sales, a meta é alcançar, até o final de 2022, a marca de 40 mil famílias atendidas em todo o Estado. “Chegaremos ao final do ciclo desta primeira gestão com esse compromisso firmado cumprido e com o objetivo de ampliar ainda mais esse número já em 2023”, antecipa o gestor. Para ele, o Aluguel Social é exemplo de como o Governo de Goiás tornou o trabalho social uma prioridade.
Mudança de vida
Para a diarista Cleane Maria Brito, mãe de três filhos, essa ajuda é essencial. “Minha vida antes do Aluguel Social era complicada porque, como eu tenho três crianças, para trabalhar fora ficava muito difícil. O valor que eu iria receber era praticamente para pagar alguém para ficar com meus filhos”, relata ela. “Depois que eu passei a receber, consigo pagar meu aluguel direitinho e abastecer a minha geladeira”, compara Cleane. O Aluguel Social é um programa de complemento de renda para famílias em situação de vulnerabilidade financeira que não possuem moradia própria. Entre os requisitos para participar estão ser maior de 18 anos ou emancipado, ter inscrição ativa no CadÚnico e morar no município há três anos ou mais. Ele é um dos 100 projetos prioritários gerenciados pelo Goiás de Resultados, que tem por objetivo o monitoramento de gestão, entregas e resultados estratégicos de cada área do governo, a fim de garantir a eficácia e eficiência do planejamento do governo e inserindo um legado de transformação na vida dos goianos. O GR gerencia, monitora e controla mais de uma centena de projetos de mais de 30 órgãos da administração pública.
Listas
As listas com os nomes dos contemplados no Aluguel Social estão disponíveis no site da Agehab (www.agehab.go.gov.br), no banner “Aluguel Social” e em “Listas e editais por cidade”. Na entrega, os beneficiários receberão os cartões e as instruções para usar o aplicativo pelo qual o benefício é repassado, que funciona como um banco virtual, por meio do qual serão transferidos os recursos mensais no valor de R$ 350, por 18 meses. O valor só pode ser repassado para a conta do dono do imóvel (locador). Depois de receber o cartão, a família tem prazo de 60 dias para enviar o contrato de aluguel pelo site da Agehab. No endereço eletrônico também será feita a prestação de contas. O primeiro depósito pode levar até dez dias para cair na conta. A partir do segundo mês, o recurso é depositado todo dia 28 ou primeiro dia útil seguinte.
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