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Abates de bovinos crescem no terceiro trimestre e Goiás sobe para 3ª posição no ranking nacional

Pesquisa Trimestral do IBGE traz números positivos também para suínos, frangos e produção de ovos. Levantamento reúne dados de estabelecimentos que recebem fiscalização federal, estadual e municipal

Fotos: Larissa Melo (1) e Wenderson Araujo/CNA (2)
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Produção goiana somou 843,8 mil bovinos abatidos de julho a setembro

08 dezembro, 2022

Goiás alcançou a terceira posição entre os estados que mais abateram bovinos no terceiro trimestre de 2022. De acordo com a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, publicada na quarta-feira (7/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção goiana somou 843,8 mil cabeças abatidas de julho a setembro deste ano. O resultado representa um aumento de 10,8% em relação ao mesmo período de 2021 e de 18,5% quando comparado ao trimestre anterior. “É um resultado importante na medida que avançamos não apenas uma, mas duas posições no ranking nacional, deixando para trás produtores tradicionais, como Mato Grosso do Sul e Minas Gerais”, destaca o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “Vale citar, ainda, que parte dos números para suínos, frangos e produção de ovos foi positiva, refletindo circunstâncias de mercado de cada atividade”, lembra o titular da pasta. No caso dos suínos, Goiás ocupou a oitava posição no ranking nacional, com 506,6 mil cabeças abatidas no terceiro trimestre de 2022. Sobre o mesmo período de 2021, o aumento foi de 4,7%. Já quando comparado ao segundo trimestre deste ano, houve retração de 4,6%. No caso dos frangos, a situação se inverteu: queda na comparação com 2021 (-5,8%) e expansão em relação ao trimestre anterior (+3,1%). De julho a setembro deste ano, foram abatidas 112,9 milhões de cabeças de frangos em Goiás. O desempenho colocou o Estado em quinto lugar no ranking de maiores produtores estaduais. A produção de ovos de galinha cresceu em todos os aspectos. As granjas goianas registraram 54,9 milhões de dúzias de ovos produzidos no terceiro trimestre de 2022. Em relação ao mesmo período de 2021, o aumento foi de 5,2%; já levando em consideração o trimestre anterior, houve alta de 3,2%. De julho a setembro deste ano, a produção de ovos de galinha chegou ao número recorde de 1,02 bilhão de dúzias.

Leite e couro
A Pesquisa Trimestral do Abate de Animais do IBGE trouxe, ainda, dados relativos às aquisições de leite e de couro. Em Goiás, o volume de leite cru captado no terceiro trimestre de 2022 chegou a 558,7 milhões de litros, valor que indica redução de 2,8% na comparação com o resultado do terceiro trimestre do ano passado e alta de 16%, levando em conta o segundo trimestre deste ano. O desempenho está alinhado à tendência nacional, que também foi de queda (-1,7%) frente ao terceiro trimestre de 2021 e de alta (+11,1%) ante o resultado do trimestre anterior. Segundo o IBGE, o preço do litro de leite cru pago ao produtor goiano subiu 13,4%, passando de R$ 2,91 no segundo trimestre para R$ 3,30 no terceiro trimestre de 2022. Em Goiás, os curtumes registraram 673,6 mil peças de couro adquiridas de julho a setembro deste ano. A quantidade foi menor que a registrada no terceiro trimestre do ano passado e também no segundo trimestre de 2022: -10,8% e -1,6%, respectivamente. Em todo o País, os estabelecimentos do gênero declararam 7,9 milhões de peças de couro cru bovino recebidas no terceiro trimestre.

Saiba mais
Realizada pelo IBGE, a Pesquisa Trimestral de Abates coleta dados dos estabelecimentos fiscalizados pelos governos federal, estaduais e municipais. Os resultados são divulgados a cada três meses, com números discriminados mês a mês. Entre os itens levantados estão a quantidade de cabeças e peso das carcaças de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos.