O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formou maioria, nesta sexta-feira (30/6), para tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, [já era, festejam milhões de brasileiros] pelos crimes eleitorais de abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação oficial. A reunião que protagonizou com embaixadores no Palácio da Alvorada para atacar o sistema eleitoral, em 18 de julho do ano passado, custou-lhe os direitos políticos. A maioria da Corte Eleitoral declarou a perda dos direitos de Bolsonaro por oito anos - até as eleições de 2030. A corte, no entanto, salvou Braga Netto, seu vice na chapa, da inelegibilidade. Na quarta sessão seguida do julgamento, iniciado no dia 22, os ministros chegaram a quatro de sete votos possíveis pela condenação. Na terça-feira (27/6), o relator Benedito Gonçalves já havia votado pela inelegibilidade do ex-presidente. Ontem, Raul Araújo foi contra e Floriano de Azevedo Marques acompanhou o relator, junto a André Ramos Tavares. O voto decisivo foi dado hoje por Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) em atividade no TSE. Nas últimas semanas, Bolsonaro, o PL e os bolsonaristas passaram a considerar um futuro sem Bolsonaro. O presidente chegou a cogitar que Raul Araújo e Nunes Marques o ajudassem, e pediu que a Corte Eleitoral “não tornassem inelegível um homem inocente”.
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