Rio de Janeiro (RJ) - A influenciadora digital Laís Crisóstomo Aguiar, com quase 500 mil seguidores, foi presa pela Polícia Federal do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, por suspeita de tráfico internacional de drogas. Cristã e advogada, Laís levava consigo cocaína escondida em capsulas de suplemento alimentares. As embalagens estavam fechadas e foram abertas e periciadas pelas autoridades. Ela e Peterson de Souza Fontes tentavam embarcar para Dubai, nos Emirados Árabes, com cerca de 461 gramas da droga. Segundo informações da GloboNews e G1, a defesa dos detidos não foi localizada e suas prisões em flagrante foram convertidas em preventivas, ou seja, sem prazo definido, pela Justiça Federal durante a audiência de custódia. Em suas redes sociais ela ostenta marcas de luxo e viagens por diversos países. Nos destaques tem passagens pelas Maldivas, Dubai, Londres, Paris, Alemanha, Mônaco, Genebra e outros. Além de eventos concorridos no Brasil. Também há homenagens para o namorado, o empreendedor Henrique Cassorielo. O G1 e a GloboNews não conseguiram localizar as defesas dos presos até a última atualização desta reportagem. Laís e Peterson tiveram as prisões em flagrante convertidas em preventivas pela Justiça Federal. Ela e o rapaz deram entrada no sistema prisional de São Paulo. A influenciadora foi conduzida para a Penitenciária Feminina da Capital, na Zona Norte de São Paulo, desde o dia 6 deste mês. Por protocolo contra a covid-19 ela está em isolamento. A defesa dela pediu o relaxamento da prisão ao Tribunal Regional Federal da 3ª sob a alegação que a droga apreendida fosse dela. “A versão apresentada pela Laís Crisóstomo Aguiar no sentido de que desconhecia o conteúdo da mala não se apresenta verossímil, tendo em vista que a cocaína apreendida estava escondida numa mala com os objetos pessoais da paciente”, alegou o desembargador federal Valdeci dos Santos ao negar sua liberdade. E ele continuou: “A quantidade de cocaína encontrada na posse da custodia não pode ser enquadrada como sendo de usuária, restando evidenciado que a droga seria objeto de circulação na sociedade, contribuindo para o fomento do crime organizado, criminalidade social e do lucro que seria obtido com sua comercialização.” Segundo informações da Polícia Federal, dentro da mala de Peterson haviam objetos com identificações de Laís e neles os frascos de suplementos alimentares com a droga em cápsulas. O procedimento de revista foi feito na presença de testemunhas e eles foram abordados após uma suspeita levantada durante a checagem de raio-x.
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