A Polícia Civil emitiu um cartaz de procura-se para um dos suspeitos de integrar uma quadrilha que é investigada por arrombar caixas eletrônicos. O suspeito foi identificado como Daniel Alves Fernandes, de 35 anos. Outros dois homens de 44 e 50 anos foram presos durante a Operação Payback. O delegado responsável pelo caso, Evaldo Gomes, informou que Daniel tem dois mandados de prisão em aberto. Um é referente ao arrombamento de caixas em Miranorte, no dia 18 de março de 2020, e outro é de 23 de maio do mesmo ano em Pedro Afonso, onde a quadrilha teria furtado mais de R$ 493,2 mil. Um dos suspeitos foi preso no dia 10 de abril deste ano, quando a operação foi realizada. Já o outro foi encontrado no dia 11 de abril, em Goiânia (GO). Segundo a polícia, outras pessoas também foram alvos de mandados de busca e apreensão por suspeita de participação no esquema. Elas teriam ocultado e dissimulado a origem dos valores movimentados pelos criminosos. Durante as investigações a justiça também determinou o bloqueio de R$ 1,8 milhão das contas bancárias dos envolvidos, além da apreensão de diversos objetos adquiridos com o produto do crime.
Assalto planejado
Conforme a investigação, quadrilha tem como foco agências bancárias de cidades do interior, em sua maioria do Banco Bradesco. Os criminosos fazem levantamentos prévios sobre a rotina das agências para identificar vulnerabilidades de cada local. Feito isso, eles se hospedam em cidades vizinhas, para não levantar suspeitas na cidade alvo da ação criminosa. Um dia antes dos furtos, a quadrilha provoca algum tipo de pane nos terminais de autoatendimento utilizando dispositivos, e desse modo conseguem a senha de abertura dos caixas eletrônicos. Na manhã seguinte, os bandidos inserem a senha captada e concretizam o furto dos valores contidos nos caixas. Uma vez consumado o furto, o trio voltava para Novo Oriente, cidade de origem dos três. Segundo a Polícia Civil, quem tiver informações sobre o paradeiro de Daniel, pode entra em contato com a Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Palmas), por meio do telefone e WhatsApp (63) 8131-0486 ou (63) 3218-6988. Conforme a polícia, o anonimato é garantido.
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