Sexta-feira, 22 de
Novembro de 2024
Direito & Justiça

Prisão

Preso técnico de celular investigado por copiar imagens íntimas

Na loja do suspeito também foram encontradas cerca de 600 munições de diversos calibres

Foto: Polícia Civil/Divulgação
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O técnico começou a ser investigado depois de copiar, sem autorização, imagens íntimas de um celular que havia sido contratado para consertar

11 março, 2023

Um técnico de celulares de 23 anos foi preso pela Polícia Civil após ser encontrado com uma arma e mais de 600 munições de diversos calibres, inclusive de fuzis, em Gurupi, no sul do estado do Tocantins. Ele começou a ser investigado depois de copiar, sem autorização, imagens íntimas de um celular que havia sido contratado para consertar. O caso foi investigado pela 86ª Delegacia de Gurupi. O suspeito não teve o nome divulgado e por isso o g1 não conseguiu contato com a defesa dele. A polícia informou que a investigação começou na semana passada depois que uma vítima procurou a polícia informando que havia deixado um celular para reparo na loja do suspeito, junto com a senha do dispositivo. Segundo a SSP, o suspeito encontrou algumas fotos íntimas da esposa do proprietário e fez cópias ilegais. Quando recebeu o celular de volta, a vítima percebeu que as imagens tinham sido copiadas e o marido dela procurou a polícia. O delegado inicialmente pediu um mandado de busca e apreensão para a loja, mas quando chegou ao local teve outra surpresa. Durante o cumprimento do mandado os policiais civis localizaram pistola escondida atrás de um computador, além de diversas caixas de munições de vários calibres. “Com o aprofundamento das buscas, encontramos e apreendemos também alguns sacos contendo mais de 230 munições de fuzil calibre 556, pertencentes ao autor”, informou a polícia. O suspeito foi levado para a central de flagrantes onde foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e posse de munição de uso restrito. Mesmo diante do flagrante o suspeito conseguiu o direito de pagar fiança para responder ao processo em liberdade. As investigações continuam e ele também será indiciado pelo crime de invasão de dispositivo, que prevê até quatro anos de prisão e multa.