O ministro Alexandre de Moraes , do Supremo Tribunal Federal (STF) , proibiu nesta sexta-feira (8/3) os investigados por tentar aplicar um golpe de Estado de participar de cerimônias no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares. A determinação atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados investigados na Operação Tempus Veritatis , como os ex-ministros e generais Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Walter Braga Netto (Casa Civil), entre outros. A medida também veta os civis de participarem de eventos militares - ao todo, 22 pessoas investigadas estão proibidas de engrossar as ações. Em caso de descumprimento, Moraes determinou uma multa diária de R$ 22 mil. A determinação já foi informada ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, aos comandantes do Exército, da Marinha e Aeronáutica, assim como os comandos das Polícias Militares nos 26 estados e no Distrito Federal. Esta não é a primeira medida cautelar imposta por Moraes contra Bolsonaro e seus aliados. Quatro pessoas ligadas ao ex-presidente, por exemplo, estão presas preventivamente. Já Bolsonaro precisou entregar seu passaporte à Polícia Federal, sendo proíbido de deixar o país. Os investigados estão proíbidos de conversar entre si.
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