Sexta-feira, 22 de
Novembro de 2024
Direito & Justiça

Bloqueio

Mabel elogia decisão da Justiça sobre empréstimo de Goiânia

Justiça bloqueia a utilização de R$ 372 milhões pela atual gestão nos próximos 60 dias

Foto: Divulgação
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“A decisão do juiz atendeu o nosso principal objetivo, que é o de evitar uso de recursos públicos, ainda mais com endividamento do município, durante a campanha eleitoral”, disse Mabel

14 setembro, 2024

O candidato a prefeito Sandro Mabel (União Brasil) elogiou a decisão da Justiça Eleitoral de vetar, por 60 dias, a utilização dos recursos do empréstimo de R$ 372 milhões para a Prefeitura de Goiânia. “Acionamos a Justiça em 6 de setembro para evitarmos que parte ou a totalidade desses recursos fossem usados para tapar buracos das finanças da atual gestão ou até mesmo para outros fins não republicanos”, frisou. O juiz Fernando Moreira Gonçalves, da 127ª Zona Eleitoral, responsável pela decisão, argumentou que, para garantir equilíbrio na disputa eleitoral, é necessário impedir o uso indevido dos recursos do empréstimo milionário para a gestão do atual prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). O juiz determinou ainda que o prefeito se abstenha de destinar qualquer valor do empréstimo que não se enquadre nas obrigações formais para a execução de obras ou serviços. “A decisão do juiz atendeu o nosso principal objetivo, que é o de evitar uso de recursos públicos, ainda mais com endividamento do município, durante a campanha eleitoral”, disse Mabel. “Estamos no fim de uma gestão péssima para Goiânia e que conseguiu um acordo com o governo do presidente Lula (PT) para aprovar a jato esse empréstimo milionário. Não sabemos com quais finalidades, apenas suspeitamos. Mas a Justiça Eleitoral acertou ao atender, mesmo que parcialmente, o nosso pedido”, afirmou o candidato do União Brasil. Ele também recorreu ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e à Justiça Comum para denunciar eventuais irregularidades no uso dos recursos do empréstimo.  “Não somos contra contrair empréstimos para realizar investimentos, desde que a Prefeitura tenha condições para arcar com aumento do seu endividamento e que os recursos sejam utilizados para projetos que beneficiem a cidade e não algumas pessoas. Portanto, é no mínimo temerário que tenha mais de R$ 370 milhões em final de gestão, quando todos sabemos que ela deixará um rombo de quase R$ 1 bilhão de déficit nas contas do Paço”, concluiu o candidato.