Sábado, 23 de
Novembro de 2024
Direito & Justiça

Suspeita

Lojas na Vila Canaã são fechadas suspeitas de vender peças roubadas

Suspensão do funcionamento é temporária e vale por 120 dias. Ao todo, mais de 10 lojas foram fechadas

Foto: Divulgação/Polícia Civil
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Aviso da Polícia Civil em lojas fechadas suspeitas de vender peças de veículos roubadas, em Goiânia — Goiás

19 março, 2024

Pelo menos mais de 10 lojas da Vila Canaã, bairro em Goiânia - Goiás,  foram temporariamente fechadas, nesta terça-feira (19/3), pela Polícia Civil por suspeita de vender peças de veículos roubadas. Segundo a polícia, a suspensão de funcionamento das empresas vale por 120 dias. Essa é a terceira fase da Operação Desmantelo. As lojas foram fechadas com o cumprimento das medidas judiciais que determinaram a suspensão das atividades econômicas destes estabelecimentos. Imagens mostram que as empresas em questão foram lacradas. Nas portas, foi colocado um aviso da Polícia Civil: “Estabelecimento fechado. Suspensão de atividade econômica por ordem do juiz da 2ª vara dos feitos relativos a delitos praticados por organização criminosa”, diz o cartaz.

Operação Desmantelo
A primeira fase da Operação Desmantelo começou em janeiro deste ano. A investigação tem como objetivo apurar o suposto comércio ilegal de peças de veículos roubados em SP, na região da Vila Canaã, em Goiânia. Em janeiro deste ano, peças de 50 carros roubadas foram apreendidas durante a operação. Desde então, segundo a Polícia Civil, em Goiás já foram 27 pessoas foram presas e 118 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Em todo o Brasil são investigadas 83 pessoas e 42estabelecimentos comerciais, que foram alvos de buscas em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal. A investigação que acontece em conjunto com a Polícia Civil se iniciou há mais de um ano após a PRF abordar um caminhão em Morrinhos, vindo de SP, com nota fiscal de carga de sucata de carros. A situação levantou suspeitas, uma vez que, sucatas de carros são levadas para SP, e não trazidas para Goiás. A investigação ainda aponta que, entre 2022 e 2023, um dos caminhões que faziam o transporte das sucatas fez mais de 60 viagens transportando as peças roubadas.