A Justiça de São Paulo condenou o vereador Adilson Amadeu (União Brasil) a dois anos e seis meses de reclusão em regime aberto, perda de cargo e pagamento de multa de 13 salários mínimos por ofensas contra a comunidade judaica. Em 2020, o vereador de São Paulo enviou um áudio no WhatsApp a amigos em que disse: “(…) que é uma puta de uma sem-vergonhice, que eles querem que quebre todo mundo, para todo mundo ficar na mão, do grupo de quem? Infelizmente também os judeus, quando eu até tô até respondendo um processo, porque quando entra [o Hospital] Albert Einstein, grupo Lide, é que tem sem-vergonhice grande, grande, sem-vergonhice de grandeza que eu nunca vi na minha vida.” Poucos meses antes de enviar esse áudio, o vereador se referiu ao então colega Daniel Annenberg como “judeu filho da puta” e “judeu bosta” por ele ter votado contra um projeto de sua autoria. A defesa do vereador argumenta que o áudio foi compartilhado “com amigos de infância” e que seu alvo “nunca foram os judeus e sim a Administração Pública Municipal e Estadual, durante a pandemia”.
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