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Novembro de 2024
Brasília

Tecnologia da informação

Rogério Cruz participa de simpósio sobre cidades inteligentes

Evento, realizado em Brasília, segunda-feira (27/03), promovido pela Fundação Republicana Brasileira, teve como tema Governo Digital e Municipalidade

Fotos: Ian Felipe
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Rogério Cruz participa do Simpósio FRB – Governo Digital e Municipalidade, em Brasília (DF) - prefeito apresentou avanços já consolidados em Goiânia para tornar administração municipal tecnológica 

28 março, 2023

O prefeito Rogério  (Republicanos) Cruz participou,  segunda-feira (27/03), do Simpósio FRB – Governo Digital e Municipalidade, em Brasília, promovido pela Fundação Republicana Brasileira, que discutiu cases de sucesso relacionados ao governo digital e cidades inteligentes. Em roda de conversa, o prefeito destacou investimentos já implantadas em Goiânia, na área de tecnologia, para incluir a capital na rota das cidades inteligentes, projeto apresentado durante participação da Smart City Curitiba 2023, na semana passada, no Paraná. “São muitos os pontos importantes para falarmos, mas quero falar que encontramos uma saída interessante para Goiânia. Quando assumimos, encontramos uma gestão em que prevalecia o papel, que tínhamos de assinar e carimbar. Essa realidade mudou com a digitalização de todos os processos”, ressaltou o Prefeito. Para além de uma cidade tecnológica, Rogério Cruz expôs que o objetivo da gestão é proporcionar ao cidadão que se aproxime da prefeitura por meio da tecnologia. “Nós queremos aproximar o cidadão da prefeitura. Como podemos fazer isso? Já foi dito aqui por muitos prefeitos que, hoje, uma cidade para ser realmente digital implica em levar tecnologia para perto do cidadão, porque não adianta você criar tecnologia só para a prefeitura. É importante, sim, ter uma administração tecnológica. Mas também é necessário criar uma maneira de também levar tecnologia ao cidadão”, pontuou. Dos avanços já consolidados para transformar Goiânia numa cidade inteligente, o prefeito citou, por exemplo, a implantação, na estrutura da administração municipal, do Sistema Eletrônico de Informações (SEI), que interliga todos os órgãos da gestão. Ressaltou que a capital é a primeira a implantar tecnologia que utiliza veículos com câmeras de alta resolução e inteligência artificial que mapeia trechos viários que precisam de intervenção. “Esses veículos rodam toda a cidade, registrando fotos de buracos, mato alto, de sinalização apagada, entulho e lixo na calçada, para a tomada de ações que objetivam manter a cidade limpa e em ordem”, disse Rogério Cruz.

Celeridade na abertura de empresas
A celeridade que Goiânia tem alcançado para desburocratizar o processo de abertura de empresas, no município, mereceu destaque na exposição de Rogério Cruz. Como resultado de acordo firmado com órgãos como o Sebrae e a Junta Comercial do Estado de Goiás, (Juceg), foram retirados 16 itens cobrados para se abrir uma empresa no município, o que colocava a cidade na última posição entre as capitais. Com a simplificação das exigências, para apenas seis itens, Goiânia fica na quarta posição. Rogério Cruz anunciou, durante o Simpósio, que já tratou com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Economia Criativa (Sedec), para a redução de mais dois itens para abertura de empresas, o que colocará Goiânia na primeira posição entre as capitais. “Passaremos a ser, em breve, a primeira capital com menos burocracia para abertura de empresas”, pontuou. O Simpósio FRB – Governo Digital e Municipalidade foi aberto pelo deputado federal e presidente do Diretório Nacional do Republicanos, que deu boas-vindas aos participantes e convidados, em nome de Rogério Cruz e do prefeito de Mongaguá, Márcio Cabeça. “Com muito orgulho e satisfação, saúdo o nosso partido e a Fundação Republicana Brasileira pela realização deste evento”, afirmou Pereira. O evento também teve como público-alvo, além de prefeitos, vereadores, gestores, secretários, parlamentares e governadores. Convidado especial do Simpósio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, discorreu sobre experiências na implantação do Programa Justiça 4.0, e os benefícios na democratização da Justiça, transparência, economia e celeridade. Segundo afirmou, o processo de digitalização no STF baixou acervo de 100 mil processos para 20 mil. Por outro lado, o sistema tecnológico desenvolvido por técnicos da instituição proporcionou, por exemplo, a realização de audiências por videoconferência. “Temos um processo judicial eletrônico em que as decisões são lançadas no sistema do portal do STF, que permitem aos advogados acesso ao seu conteúdo, por meio de pendrive”, disse.