Brasília (DF) - A iminente ida de Regina Duarte ao governo Bolsonaro no cargo de Secretária de Cultura é um dos principais assuntos da semana em Brasília. A atriz, que deve ter seu nome confirmado na próxima semana, estaria devendo quase R$ 320 mil por irregularidades com a Lei Rouanet. O financiamento à cultura é um dos principais atritos entre o governo Bolsonaro e a classe artística. As informações são da Veja. De acordo com a revista, a empresa da atriz “A Vida é Sonho Produções Artísticas” captou, com base na Lei Rouanet, captou três financiamentos que somaram R$ 1,4 milhão. Segundo a publicação, em sua visita à Brasília nesta semana, Regina Duarte demonstrou bastante interesse pelo financiamento à cultura. O Ministério da Cultura reprovou a prestação de contas de um dos projetos, "Coração Bazar”, peça para a qual a atriz captou R$ 321 mil com base na legislação. Pela decisão, mantida em sigilo, a atriz terá de restituir R$ 319.600 ao Fundo Nacional da Cultura. De acordo com a Veja, a conta só não foi cobrada ainda porque a defesa da atriz entrou com um recurso. Dos outros dois projetos financiados pela Lei Rouanet, um teve as contas aprovadas e o outro ainda não foi periciado, de acordo com a Veja. Procurada pela publicação, a atriz afirmou que fará “o que a Justiça determinar”. Na versão André Duarte, filho da atriz e sócio-administrador da empresa, a prestação de contas foi reprovada porque houve um “descuido”: a falta de comprovantes de que a peça, que ficou em cartaz de 2004 a 2005, foi exibida sem cobrança de ingressos, condição que era estabelecida no contrato. Regina Duarte foi indicada por Bolsonaro para assumir a Secretaria da Cultura após a demissão de Roberto Alvim, que divulgou um vídeo em que parafraseava o discurso de Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do ditador nazista Adolf Hitler. Ainda sem ser anunciada oficialmente, a atriz global diz que está “noivando” com o governo e a expectativa é que Regina Duarte responda oficialmente ao convite assim que o presidente retornar de uma viagem à Índia, na próxima terça-feira (28/1).
Fonte: Veja / Poptvnews
