Sábado, 23 de
Novembro de 2024
Brasília

Extorsão

Quadrilha usa grupo de pornografia para extorquir autoridades do DF

No curso das conversas, os integrantes da quadrilha exigiam sucessivas transferências de Pix para deixar as vítimas em paz

PCDF/Divulgação
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A polícia identificou uma quadrilha que extorquia pessoas que acessavam conteúdo sexual em grupos do Telegram especialmente criados pelos criminosos para atrair as vítimas

28 dezembro, 2023

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/12), a Operação Cyber Shield para combater crimes de extorsão praticados por organizações criminosas na internet. A ação contra a quadrilha tem apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e das polícias civis de São Paulo e da Bahia. Segundo a PCDF, quatro pessoas já foram presas. Os investigadores também cumprem cinco mandados de busca e apreensão. Cerca de 40 policiais de São Paulo, Distrito Federal e Bahia participam da operação. A polícia identificou uma quadrilha que extorquia pessoas que acessavam conteúdo sexual em grupos do Telegram especialmente criados pelos criminosos para atrair as vítimas. Eles focavam em vítimas residentes no Distrito Federal, com atuação em importantes em cargos públicos, auxiliares de governadores e em parentes de autoridades. Após identificar os alvos, os criminosos aprofundavam as pesquisas relacionadas às vítimas a partir de acesso indevido em bases de informações sigilosas pertencentes a polícias estaduais. No curso das conversas, os suspeitos exigiam sucessivas transferências de Pix para deixar as vítimas em paz. Durante as investigações, foi constatado que os indivíduos estavam localizados no municípios de Feira de Santana (BA), Salvador (BA) e São Paulo (SP), possuindo relação com facções criminosas nesses estados.

Cyber Shield

O nome da operação faz alusão à segurança cibernética. Essa expressão sugere a ideia de uma “barreira” ou “escudo” no mundo virtual, indicando um esforço para proteger sistemas, redes e dados contra ameaças cibernéticas. Os investigados podem responder por organização criminosa, extorsão e invasão de dispositivo informático.