O filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan, foi exonerado nesta segunda-feira (1º/7) do gabinete do ex-secretário da Pesca no governo do pai, e senador Jorge Seif (PL), para se candidatar nas eleições deste ano. Desde março do ano passado, Jair Renan Bolsonaro ocupava o cargo de auxiliar parlamentar pleno, com salário de R$ 11,6 mil, vinculado ao estado de origem de Seif. Ele trabalhava no escritório de apoio em Balneário Camboriú, onde agora concorrerá a uma vaga na Câmara Municipal pelo PL. Em março deste ano, Jair Renan anunciou sua filiação ao PL e pré-candidatura a vereador na cidade, destacando o apoio do governador Jorginho Mello. Desde meados de 2023, Jair Renan tem participado de agendas pelo estado, encontrando-se com lideranças locais como prefeitos, vereadores e parlamentares regionais. Seu padrinho político é o empresário Emílio Dalçóquio Neto, citado pela Polícia Rodoviária Federal em 2022 como um dos financiadores dos bloqueios antidemocráticos após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva. Jair Renan também enfrenta investigações por suposta fraude ao utilizar informações falsas para obter empréstimo bancário para sua empresa, a Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia, além de denúncias do Ministério Público por crimes contra a ordem tributária, falsidade ideológica e uso de documento falso. Além disso, ele é alvo de investigação por tráfico de influência durante o mandato de seu pai, sendo suspeito de receber um carro elétrico para facilitar acesso a empresários do setor de mineração junto ao governo federal.
Brasília