A ministra da Saúde, Nísia Trindade, defendeu domingo (7/5), em pronunciamento em rede nacional de TV e rádio, a necessidade de "intensificar a vacinação" contra a Covid-19. "É hora de intensificar a vacinação", disse a ministra em trecho do pronunciamento. "As hospitalizações e óbitos pela Covid-19 ocorrem principalmente em indivíduos que não tomaram as doses de vacina recomendadas". A declaração da ministra vem após a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) de decretar que a Covid-19 não é mais uma "Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII)" , o que foi comemorado por Nísia. Contudo, a ministra ressaltou que os brasileiros ainda terão de "conviver" com a doença, que "continua evoluindo e sofrendo mutações", apesar da "redução progressiva no número de hospitalizações e óbitos" no país. Nísia Trindade ainda lamentou as mais de 700 mil mortes causadas pelo coronavírus no Brasil que, segundo ela, "poderiam ter sido salvas" se não fosse o negacionismo do governo Bolsonaro. "Infelizmente, no Brasil, perdemos mais de 700 mil pessoas. 2,7% da população mundial vivem em nosso país, mas tivemos 11% do total de mortes [global]. Outro teria sido o resultado se o governo anterior, durante toda a pandemia, respeitasse as recomendações da ciência. Se fossem seguidas e cumpridas as obrigações de governante de proteger a população do país." A ministra da Saúde ainda fez um apelo à população para que se una novamente "em defesa da vida". "O Ministério da Saúde ao lado de Estados e municípios realiza, desde fevereiro, um movimento nacional pela vacinação de reforço para Covid-19. Esta é a forma mais eficaz e segura de proteger a nossa população. Precisamos estar unidos pela saúde em defesa da vida."
Brasília