Brasília (DF) - Em um ano de governo, o presidente Jair Bolsonaro demitiu três ministros, ao menos 16 presidentes de órgãos federais, e dezenas de secretários e diretores no segundo escalão do governo. Até agosto do ano passado, já eram mais de 30 exonerados – o que signifcava média de uma demissão a cada sete dias. As baixas mais recentes são as do presidente do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Renato Vieira, e do secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini. Na condição de ministro interino, Santini perdeu o cargo após Bolsonaro avaliar que uma decisão de viajar à Índia em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) foi “completamente imoral” e “inadmissível”. Em meio à dificuldade do INSS em reduzir as filas de espera por benefícios do órgão, Vieira teria sido exonerado por iniciativa própria.
Confira as demissões que ganharam maior repercussão
Marcos Cintra
O ex-secretário nacional da Receita Federal, Marcos Cintra, demitido por Bolsonaro após dar declarações favoráveis a uma 'nova CPMF'
Roberto Leonel
O ex-presidente do Coaf, Roberto Leonel, órgão responsável por produzir relatórios sobre movimentações financeiras atípicas; com mudança para o BC, Leonel foi exonerado em agosto
Joaquim Levy
Joaquim Levy, ex-presidente do BNDES, pediu demissão após comentário do presidente afirmando já estar “por aqui” com ele
Santos Cruz
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz durante cerimônia no TSE; ele foi exonerado em julho após desentendimentos com o presidente
Gustavo Bebbiano
Com apenas 48 dias de mandato, Gustavo Bebibiano, ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência foi o primeiro ministro demitido no governo Bolsonaro
Há cada demissão, analistas políticas em Brasília (DF), questionam: estas demissões são ajustes na equipe ou instabilidade administrativa do presidente Jair Bolsonaro?
Fonte: ESTADÃO / Poptvnews