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“Dama do tráfico” também foi ao Ministério dos Direitos Humanos

Luciane Barbosa Farias foi recebida por Érica Meireles, coordenadora de gabinete da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos

Foto: Reprodução
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Sentenciada a dez anos de prisão, a “dama do tráfico amazonense” Luciane Barbosa Farias responde em liberdade

13 novembro, 2023

Luciane Barbosa Farias, a “dama do tráfico amazonense”, também esteve no Ministério dos Direitos Humanos, de Silvio Almeida. Casada com Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder do Comando Vermelho no Amazonas, ela foi recebida pela coordenadora de gabinete da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH), Érica Meireles, no dia 10 de maio. “A Coordenadora de gabinete da Secretária Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (SNDH), Érica Meireles recebeu a representante da Associação Instituto Liberdade do Amazonas, onde conheceu o trabalho da entidade. O I.L.A tem trabalhado incansavelmente para garantir que não serão mais violados os Direitos Humanos da População Carcerária do Estado do Amazonas. Tem levado ao conhecimento dos órgãos fiscalizadores todas as demandas trazidas à entidade por seus associados, familiares de pessoas privadas de liberdade, egressos e reclusos do Sistema Prisional – AM. As violações de direitos humanos não serão mais silenciadas. A Associação Instituto Liberdade do Amazonas é a voz dos encarcerados”, escreveu a Associação Instituto Liberdade do Amazonas no Instagram.

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Como revelou o Estadão, Luciane, conhecida como a “dama do tráfico amazonense”, esteve no prédio do Ministério da Justiça e Segurança Pública em duas ocasiões: no dia 19 de março, para audiência com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino, e em 2 de maio, quando se encontrou com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). Ela e o marido foram condenados em segunda instância por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa. Sentenciada a dez anos de prisão, a “dama do tráfico amazonense” responde em liberdade. O Ministério Público do Amazonas diz que ela “exercia papel fundamental também na ocultação de valores oriundos do narcotráfico, adquirindo veículos de luxo, imóveis e registrando ‘empresas laranjas’.”