Sábado, 23 de
Novembro de 2024
Brasília

Pornografia

Após vídeo pornô, Secretaria de Educação do DF define padrões para aula on-line

"O que aconteceu é crime", disse secretário de Educação do Distrito Federal

Foto: Álvaro Henrique, Ascom/SEEDF
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Plataforma usada nas escolas públicas do DF

08 abril, 2021

Brasília (DF)  - A Secretaria de Educação do Distrito Federal passou a estabelecer padrões de uso da plataforma Google Sala de Aula, a partir da quarta-feira (7/4), depois que o sistema foi invadido na terça e um vídeo pornô foi exibido durante cerca de 10 minutos a uma turma do 6o ano, com crianças na faixa de 11 anos. Segundo circular encaminhada às escolas públicas do DF, o objetivo é impedir a exibição de conteúdo impróprio às crianças durante as atividades virtuais. “O que aconteceu é um crime, e como crime será tratado. Quem fez aquilo será descoberto pela polícia e terá de responder na forma da lei”, frisa o secretário de Educação, Leandro Cruz. Ao todo, 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação estão cadastrados na plataforma adotada pela Secretaria de Educação durante a pandemia da covid-19. Entre os padrões estabelecidos, a pasta orienta aos professores que desabilitem a autorização para que os alunos compartilhem na sala virtual a tela de seus computadores, para que apenas o docente possa exibir conteúdos. Também o acesso rápido à aula não será mais possível. Só entra quem tiver autorização expressa, mediante apresentação do e-mail pessoal distribuído pela secretaria - nos formatos @edu.se.df.gov.br e @estudante.se.df.gov.br.

Confira as regras definidas na portaria

Segurança na internet:


Desativar o compartilhamento de tela dos estudantes;

Configurar a apresentação apenas para o professor;

Desabilitar o acesso rápido (só entra com autorização do professor);

Permitir a entrada no Meet apenas com e-mail institucional (Escola em Casa), no formato @edu.se.df.gov.br e @estudante.se.df.gov.br.

Suporte Google Education

Administradores

Configurar permissões de estudantes e professores:

Recomenda-se que apenas as unidades organizacionais que contêm professores e funcionários tenham permissão para iniciar, gravar ou transmitir reuniões.

Proteger videochamadas:

Quando a Rede Pública de Telefonia Comutada – RPTC está ativada, qualquer pessoa com o número de discagem e o PIN da reunião pode participar da chamada; para proteção, é preciso desativar a telefonia.

Monitorar o desempenho da reunião:

Para ver análises, incluindo os participantes, usar a ferramenta de qualidade do Meet.

Professores

Impedir que os estudantes reutilizem reuniões da turma:

Para garantir que eles não entrem novamente em uma reunião já encerrada, usar reuniões com apelidos em vez de iniciar em um evento do Google Agenda;

Mesmo que o apelido seja reutilizado, os participantes não podem entrar novamente em reuniões com apelido depois que o último participante sair, e o código de 10 dígitos da reunião deixar de funcionar.

Para criar uma reunião com apelido, use um dos seguintes métodos:

Link curto, como g.co/meet/nickname;

Acessar meet.google.com ou os apps Meet para dispositivos móveis e digitar o apelido da reunião no campo “Iniciar ou participar de uma reunião”;

Usar o código do Meet gerado automaticamente pelo Google Sala de Aula.