Brasília (DF) - A Secretaria de Educação do Distrito Federal passou a estabelecer padrões de uso da plataforma Google Sala de Aula, a partir da quarta-feira (7/4), depois que o sistema foi invadido na terça e um vídeo pornô foi exibido durante cerca de 10 minutos a uma turma do 6o ano, com crianças na faixa de 11 anos. Segundo circular encaminhada às escolas públicas do DF, o objetivo é impedir a exibição de conteúdo impróprio às crianças durante as atividades virtuais. “O que aconteceu é um crime, e como crime será tratado. Quem fez aquilo será descoberto pela polícia e terá de responder na forma da lei”, frisa o secretário de Educação, Leandro Cruz. Ao todo, 470 mil estudantes e 72 mil profissionais da educação estão cadastrados na plataforma adotada pela Secretaria de Educação durante a pandemia da covid-19. Entre os padrões estabelecidos, a pasta orienta aos professores que desabilitem a autorização para que os alunos compartilhem na sala virtual a tela de seus computadores, para que apenas o docente possa exibir conteúdos. Também o acesso rápido à aula não será mais possível. Só entra quem tiver autorização expressa, mediante apresentação do e-mail pessoal distribuído pela secretaria - nos formatos @edu.se.df.gov.br e @estudante.se.df.gov.br.
Confira as regras definidas na portaria
Segurança na internet:
Desativar o compartilhamento de tela dos estudantes;
Configurar a apresentação apenas para o professor;
Desabilitar o acesso rápido (só entra com autorização do professor);
Permitir a entrada no Meet apenas com e-mail institucional (Escola em Casa), no formato @edu.se.df.gov.br e @estudante.se.df.gov.br.
Suporte Google Education
Administradores
Configurar permissões de estudantes e professores:
Recomenda-se que apenas as unidades organizacionais que contêm professores e funcionários tenham permissão para iniciar, gravar ou transmitir reuniões.
Proteger videochamadas:
Quando a Rede Pública de Telefonia Comutada – RPTC está ativada, qualquer pessoa com o número de discagem e o PIN da reunião pode participar da chamada; para proteção, é preciso desativar a telefonia.
Monitorar o desempenho da reunião:
Para ver análises, incluindo os participantes, usar a ferramenta de qualidade do Meet.
Professores
Impedir que os estudantes reutilizem reuniões da turma:
Para garantir que eles não entrem novamente em uma reunião já encerrada, usar reuniões com apelidos em vez de iniciar em um evento do Google Agenda;
Mesmo que o apelido seja reutilizado, os participantes não podem entrar novamente em reuniões com apelido depois que o último participante sair, e o código de 10 dígitos da reunião deixar de funcionar.
Para criar uma reunião com apelido, use um dos seguintes métodos:
Link curto, como g.co/meet/nickname;
Acessar meet.google.com ou os apps Meet para dispositivos móveis e digitar o apelido da reunião no campo “Iniciar ou participar de uma reunião”;
Usar o código do Meet gerado automaticamente pelo Google Sala de Aula.