São Paulo (SP) - Após a filiação de Jair Bolsonaro ao PL, marcada para 22 de novembro, pelo menos 20 parlamentares do PSL bolsonarista devem seguir o caminho do presidente da República e ir para a sigla de Valdemar Costa Neto. Como mostramos ao longo da semana, entre os deputados da base bolsonarista do PSL que já pediram espaço na legenda de Valdemar Costa Neto, estão o filho do presidente da República Eduardo Bolsonaro (SP), o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (GO), o vice-líder do governo na Câmara, Sanderson (RS), Filipe Barros (PR), Bia Kicis (DF), Bibo Nunes (RS), Hélio Lopes (RJ), Daniel Freitas (SC), Coronel Armando (SC), o Cabo Júnio Amaral (MG) e o deputado Coronel Tadeu (SP). “Infelizmente no Brasil não temos a oportunidade de disputar uma eleição sem um número de partido. Você sempre estará atrelado a uma sigla. Quer você queira, quer não”, disse em entrevista a O Antagonista, o deputado Coronel Tadeu. “O presidente [da República] precisa de uma legenda e ele precisa mostrar para a população tudo o que ele tem feito durante esse tempo de governo”, complementou o parlamentar. Ele negou, porém, qualquer constrangimento em fazer parte da sigla de Valdemar Costa Neto, que foi preso por envolvimento no esquema do mensalão. “No caso do Valdemar Costa Neto, até onde eu sei, e pelos detalhes que eu tenho, ele cumpriu a sua pena conforme a lei prevê. Então, ele está quite. Não posso marginalizá-lo pelo resto da vida. Seria uma injustiça da minha parte fazer isso”, afirmou. “Sei que as portas estarão abertas [no PL] e não tenho problema nenhum de estar ali, já que vou estar junto com o presidente Bolsonaro, que tanto eu defendi desde o início da minha carreira política”, afirmou o deputado.
Fontes: O Antagonista .jpg)
