Após três anos da morte de Marielle Franco, mulheres negras relembram o exato momento em que receberam a notícia do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro. Até agora a investigação não respondeu às perguntas: quem é o mandante e qual foi a motivação do crime? O impacto, a revolta e a dor estão expressos nos relatos colhidos pela Alma Preta Jornalismo para marcar a data do crime que ganhou repercussão mundial e ficou conhecido como um atentado à democracia. O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes completa três anos neste domingo (14/3). A investigação do caso trouxe à tona diversas informações sobre o submundo do crime no Rio de Janeiro, mas não solucionou algumas das principais dúvidas sobre os homicídios. Das três perguntas mais importantes - quem matou Marielle e Anderson, quem mandou matar Marielle e por que motivo - , apenas a primeira começou a ser respondida. Depois de um ano de investigações, autoridades do Rio de Janeiro apontaram aqueles que teriam cometido os assassinatos. São eles o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Elcio Queiroz, que havia sido expulso da corporação. Lessa e Queiroz ainda não foram julgados, mas foram denunciados pelo Ministério Público do Rio. As defesas negam que eles sejam os autores do crime. Muitos suspeitos foram presos porém suas prisões contribuíram muito pouco para a elucidação do assassinato da vereadora e ativista carioca Marielle Franco.
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