Sem qualquer tipo de prova, o presidente Lula afirmou, nesta sexta-feira (5/1) em entrevista ao site Metrópoles que o ex-presidente Jair Bolsonaro “planejou” os ataques de 8 de janeiro e depois deixou o país. Questionado sobre quem era o responsável pelo quebra-quebra na Praça dos Três Poderes, Lula afirmou o seguinte ao site: “Eu acredito que tem um responsável direto, que planejou tudo isso, e que covardemente se escondeu e saiu do Brasil com antecedência, que foi o ex-presidente da República. É sabido que ele não aceitou a nossa vitória; é sabido que ele tentou desmoralizar o tempo inteiro a Justiça Eleitoral; é sabido que ele tentou desmoralizar todas as instituições possíveis”, disse o petista. “Ele planejou isso. Covardemente não teve coragem de assumir. Ele saiu e deixou os mandantes dele para cumprir o feito. Ainda estamos apurando [o que aconteceu]. Temos que apurar quem financiou isso, quem garantiu os acampamentos. Nós não temos pressa. O que nós queremos é que seja feita justiça de fato e de direito para que nunca mais alguém ouse dar o golpe no processo democrático”, declarou o presidente. Mais cedo, como mostramos, Lula fez outra acusação sem provas. O presidente da República declarou que houve um “pacto” entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o Exército e a Polícia do Distrito Federal durante os ataques a ônibus em Brasília em 12 de dezembro de 2022. A declaração foi dada em entrevista ao jornal O Globo, nesta sexta-feira (5/1). Naquele dia, data da diplomação de Lula, eleitores bolsonaristas ficaram revoltados com o cumprimento do mandado de prisão contra indígena José Acácio Tserere Xavante, apoiador do ex-presidente da República. A ação foi uma determinação do STF. Os apoiadores de Bolsonaro tentaram invadir a sede da PF, na região central de Brasília. Houve quebra-quebra, depredação de lojas, carros e ônibus.
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