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Sem provas, Bolsonaro volta a falar de fraude em 2018: 'Tinha gente que apertava o 17 e ia o 13'

“Não adianta bater no peito e dizer que é seguro, porque não tem como comprovar”, concluiu. O presidente, no entanto, não apresentou provas para as acusações

Foto: Reprodução/Globo News
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Bolsonaro é cercado por apoiadores ao chegar para votar no Rio

29 novembro, 2020

Rio de Janeiro (RJ) - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a falar sobre fraudes nas eleições. Na manhã deste domingo (29/11), após votar no segundo turno das eleições 2020 e causar aglomeração, tirar selfies e tirar a máscara em meio aos apoiadores que o seguiam na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ele disse que no pleito de 2018 “tinha gente que apertava o 17 e ia o 13”.“Na minha eleição, em 2018, só entendo que fui eleito porque tive muitos votos. Tinha reclamações que o carinha votava no 17 e não conseguia votar, mas votava no 13. Vão querer que eu prove, é sempre assim, mas o que acontecia em muitas seções: colocavam um pingo de cola na tecla 7 e a pessoa não votava no 17”, declarou. O presidente referia-se ao seu antigo número nas urnas, pelo partido PSL, e ao número do PT. Em sua fala, Bolsonaro afirmou que votou no atual prefeito e candidato à reeleição Marcelo Crivella (Republicanos) e também voltou a defender o voto impresso para “reduzir fraudes”. “Eu votei no Crivella e todo mundo sabe disso. Espero que nós possamos ter em 2022 um sistema seguro que possa dar garantias ao eleitor de que em que ele votou o voto efetivamente foi para aquela pessoa. A questão do voto impresso é uma necessidade e isso está na boca do povo”, declarou. “Não adianta bater no peito e dizer que é seguro, porque não tem como comprovar”, concluiu. O presidente, no entanto, não apresentou provas para as acusações.

Fontes: Yahoo Notícias / www.poptvnews.com.br