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Secretário de Educação diz que volta às aulas presenciais no DF ocorrerá só em 2021

Ano letivo na rede pública se estende até janeiro. Leandro Cruz fez live para apresentar balanço dos 100 dias de gestão à frente da pasta

Fotos: Reprodução / Instagram
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Leandro Cruz , secretário de Educação do DF

02 outubro, 2020

Brasília (DF) - O secretário de Educação do DF, Leandro Cruz, confirmou que o retorno às aulas presenciais na rede pública vai ocorrer apenas em 2021. O gestor deu a informação em live, nessa quarta-feira (30/9), na qual fez um balanço dos 100 dias de gestão à frente da pasta. “Vamos garantir, também, para que, em 2021, quando retornarmos às aulas de forma presencial, a gente retorne com segurança. O novo normal que está aí vai permanecer: o ato de lavar as mãos, de higienizar as escolas, de ter uma rotina mais cuidadosa com a possibilidade de vírus e bactérias”, disse.

" Embora reconheça o dano pedagógico causado pelas dificuldades provocadas pela pandemia, Cruz assinalou que haverá política pública para recuperação e disse:  “Mas ninguém recupera uma vida perdida”, pontuou  o professor e secretário Leandro Cruz

O titular da Secretaria de Educação do DF já tinha reconhecido, em outras ocasiões, que não havia previsão para o retorno dos alunos às escolas neste ano. Agora, confirma que as expectativas se voltam para o próximo ano. O governador Ibaneis Rocha (MDB), com os secretários de Educação e de Saúde, decidiu suspender, em 19 de agosto, a retomada das atividades nos centros de ensino por tempo indeterminado. As aulas presenciais estão suspensas desde março.

Aplicativo

O ano letivo de 2020 se estenderá até o dia 28 de janeiro de 2021. Segundo o secretário, o aplicativo Escola em Casa DF levou educação para a casa do estudante e não acarretou a proliferação da Covid-19.“Muito pelo contrário: nossos estudantes e professores estão protegidos e nós temos condições de ofertar um ensino de qualidade”, afirmou.  Embora reconheça o dano pedagógico causado pelas dificuldades provocadas pela pandemia, Cruz assinalou que haverá política pública para recuperação. “Mas ninguém recupera uma vida perdida”, pontuou. Em seu pronunciamento pelas redes sociais, o secretário reconheceu os esforços dos professores para prender a atenção do aluno no ensino mediado pela tecnologia. “Se já é difícil em sala de aula, imagine a distância”, comentou. O secretário afirmou que a Vivo finalizou o cadastro na Secretaria de Economia do DF e a previsão é que a operadora se junte, em breve, a Claro e a TIM na oferta de internet gratuita para os estudantes e professores do DF. Eles podem acessar a plataforma Google Sala de Aula. Os custos serão do Governo do Distrito Federal (GDF).

Contratos

No balanço dos 100 dias à frente da Secretaria de Educação, Cruz destacou que houve “importantes avanços” na área da gestão, incluindo a revogação do pregão da terceirização da merenda escolar. Essa licitação é alvo de investigação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e da Polícia Civil do DF (PCDF). “Iniciamos a revisão de todos os processos de contratos, consórcios, convênios, concessões, parcerias público-privadas, estabelecendo uma forma rápida, desburocratizada, célere e extremamente criteriosa de gestão. Isso vai ter um impacto muito grande”, disse o gestor.

Fontes: www.poptvnews.com.br / Colaboradores