A recriação da CPMF é "um grande tiro no pé", afirmou Salto. Segundo ele, há um potencial de arrecadar bem, mas tem um peso maior sobre os mais pobres e desestimula que os brasileiros usem cartões e contas correntes porque o imposto seria cobrado por transação. O país não vai conseguir fazer todo o ajuste fiscal necessário sem aumentar receitas. "A questão é como introduzir, no debate da reforma tributária, essa dimensão do aumento das receitas e sobretudo do aumento da progressividade. É preciso discutir a sério a tributação da renda no Brasil. A máxima de que ricos não pagam impostos continua valendo. Isso precisa mudar. Em entrevista ao UOL o economista Felipe Salto declarou que o ajuste nas contas públicas passa pela redução dos gastos do governo e pelo aumento da arrecadação, o que pode exigir a cobrança de mais impostos.
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