Quem participou do ato de Bolsonaro?

A manifestação convocada por Jair Bolsonaro na avenida Paulista, neste domingo (25/2) reuniu quatro governadores, mais de 100 deputados, 20 senadores, entre eles Flávio Bolsonaro, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, e o ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato Deltan Dallagnol.  Acompanharam o ato os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo), Romeu Zema (Minas Gerais), Ronaldo Caiado (Goiás) e Jorginho Mello (Santa Catarina). A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, também esteve presente no ato deste domingo.  Entre os deputados que estiveram no ato estão Nikolas Ferreira, Marcel van Hatten, Bia Kicis, Alexandre Ramagem, Carlos Jordy, Júlia Zanatta, André Fernandes e Gustavo Gayer. Também marcaram presença os senadores Marcos Pontes, Marcos do Val, Marcos Rogério, Carlos Portinho, e Magno Malta. Como mostramos, o ex-presidenciável Padre Kelmon também registrou sua participação em vídeo publicado nas redes sociais. Já o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez um breve discurso duas horas antes da chegada de Bolsonaro. Os dois estão proibidos de manter contato por questões judiciais. O pastor Silas Malafaia, um dos principais organizadores do ato, discursou no alto de um carro de som pouco antes da fala de Bolsonaro. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro ganhou destaque no carro de som e abriu o ato com uma oração coletiva. Em seu discurso, o ex-presidente Jair Bolsonaro evitou citar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, e disse buscar “a pacificação para passar uma borracha no passado”. Disse ainda que tem levado “pancadas” e falou em “perseguição”. “O que é golpe? É tanque na rua, é arma, conspiração. Nada disso foi feito no Brasil”, disse. “Agora o golpe é porque tem uma minuta do decreto de estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenha paciência.” Bolsonaro convocou a manifestação para se defender das acusações que lhe têm sido imputadas. O ex-presidente está sob investigação da Polícia Federal por uma suposta tentativa de golpe para se manter na Presidência da República.