A Petrobras anunciou nesta terça-feira (24/1) um aumento no preço médio da venda de gasolina para as distribuidoras. A partir de amanhã (25), o litro passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 – uma alta de R$ 0,23 por litro (ou 7,47%). A última vez que a estatal fez um reajuste no preço da gasolina foi em dezembro do ano passado. Na época, houve redução de 6,1%. Motivos. Em nota, a Petrobras afirma que o aumento "acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio". Qual o preço final ao consumidor? Varia de posto para posto. A parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,42 por litro vendido na bomba. A conta leva em consideração que a gasolina comercializada nos postos mistura, obrigatoriamente, 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro.
Como é calculado o preço da gasolina comum?
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), cinco itens compõem o preço do combustível vendido no Brasil:
Preço do produtor (refinarias da Petrobras e importadores);
Preço do etanol – já que o combustível que chega aos postos tem 73% de gasolina A e 27% de etanol;
Tributos federais - como PIS, Cofins e Cide;
Imposto estadual - ICMS;
Distribuição, transporte e revenda - que envolve também os lucros do vendedor.
Vale destacar que a Petrobras adota como referência para os reajustes no combustível vendido às distribuidoras o PPI (Preço de Paridade de Importação), que leva em conta a variação do peço do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar. Entenda como funciona o processo aqui.