A Polícia Civil conclui o inquérito que apurou a venda de rifas ilegais e indicia oito pessoas por 11 crimes distintos. O procedimento resultou na articulação da Operação Dracma, dividida em duas fases e deflagradas nos dias 29 de junho e 5 de julho deste ano. Segundo a polícia, a organização criminosa era responsável por gerir um esquema de rifas clandestinas e promovia a dissimulação e lavagem de dinheiro que recebia das práticas ilegais. Quatro influenciadores digitais de Manaus (AM) mantinham um esquema de divulgação e promoção dos jogos, ocultando os valores que recebiam das vendas por meio da lavagem de dinheiro. São eles: Aynara Ramilly, Enzo Felipe da Silva Oliveira, 24, conhecido como “Mano Queixo”; Isabelly Aurora Simplício Souza, 21; e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”. Também estão envolvidos no esquema: Paulo Victor Monteiro Bastos, de 25 anos, que é ex-companheiro de Isabelly Aurora; Isabela Simplício, mãe de Isabelly; a cunhada de “Lucas Picolé”, identificada como Flávia Ketlen Matos da Silva, de 34 anos; e Marcos Vinicius Alves Maquiné, indiciado após se apresentar à polícia e confessar que cerca de R$ 1 milhão teria passado por sua conta no esquema. As investigações concluíram que “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” também negociavam armas de fogo e munições, além de estarem envolvidos com tráfico de drogas sintéticas. Os indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, fraude no comércio, promoção de jogos de azar, sonegação tributária, crimes contra as relações de consumo, publicidade enganosa, receptação qualificada, fraude processual e apologia ao crime. Além disso, “Lucas Picolé” e “Mano Queixo” foram indiciados por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, posse irregular de munição de uso restrito e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. O Inquérito Policial foi finalizado e remetido à Justiça.
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