Brasília (DF) - A Polícia Civil do Distrito Federal cumpriu, na manhã de domingo (21/6), mandado de busca e apreensão em uma chácara usada pelo grupo de extrema-direita 300 do Brasil, formado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A operação, que contou com 30 policiais, também mira os grupos Patriotas e QG Rural e investiga supostos crimes de milícia privada, ameaça e porte ilegal de armas, informou a assessoria de imprensa da Polícia Civil ao jornal Folha de S.Paulo. Na chácara, localizada em Arniqueira (região administrativa do DF), a polícia apreendeu fogos de artifício, aparelhos celulares, um facão, cartazes, discursos, um cofre e outros materiais usados em manifestações. Ninguém foi preso. A operação foi feita pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado do órgão no início da manhã e contou com a participação de 30 policiais. O 300 do Brasil também é investigado pela Polícia Federal. O grupo defende o governo Jair Bolsonaro e prega intervenção militar contra o Supremo e o Congresso. Eles acampavam na Esplanada dos Ministérios, mas foram retirados pelo governo do Distrito Federal. Na noite de sábado (13/6), integrantes do grupo atacaram o prédio do STF em Brasília com fogos de artifício. A pedido do presidente do tribunal, ministro Dias Toffoli, a Procuradoria-Geral da República abriu investigação para a responsabilização dos autores. Na segunda (15/6), no âmbito do inquérito sobre protestos antidemocráticos, a ativista Sara Winter, que faz parte do grupo, foi presa após operação da Polícia Federal (PF). Sara teve seu Habeas Corpus negado pelo STF e continua presa na Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia.
Fontes: Folha de São Paulo / Yahoo Notícias / www.poptvnews.com.br