Sexta-feira, 22 de
Novembro de 2024
Brasil

Queixa

O lamento de Queiroz: “Hoje sou um cara leproso”

Operador do escândalo das rachadinhas da família Bolsonaro se diz abandonado em gravação de áudio que veio a público nesta quinta-feira (23/11)

Foto: Reprodução/Instagram
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Fabrício Queiroz (foto), o operador do escândalo das rachadinhas da família Bolsonaro

23 novembro, 2023

Fabrício Queiroz -  operador do escândalo das rachadinhas da família Bolsonaro -  considera que foi abandonado. É o que ele mesmo diz em áudios revelados pela coluna de Rodrigo Rangel, do portal Metrópoles. Em um dos áudios publicados, ele conversava com Alexandre Santini, ex-sócio de Flávio Bolsonaro em uma loja de chocolates da Kopenhagen. Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, a loja servia para lavagem de dinheiro. Queiroz diz o seguinte em uma das gravações: “Fala, meu amigo! Estamos ‘juntaços’. Falou tudo, cara. Infelizmente, é isso mesmo. Infelizmente. Santini, você não tem noção a fogueira que eu tô pulando, irmão. Eu era um cara feliz, bem para c*. Independente de trabalhar com ele. Eu sempre tive minha correria e hoje em dia eu sou um cara leproso, mano, leproso!” Os lamentos seguem: “É fiquei hiper conhecido, e não tenho apoio não, mano. Não adianta dar dinheiro, dinheiro não resolve, entendeu? Pô, tem que dar moral! Uma posição para trabalhar, para encaixar meus filhos”. “Se você tem noção, meus filhos estão todos desempregados e tudo eu que banco aqui. Não dá valor, eu sei, a fogueira que tu pulou aí, para você… Eu sei que você, cara, se acontecesse com você o que aconteceu comigo, você bancava até o final também, que tu é homem. Estamos juntos, saudade de você, cara! Vindo aqui no Rio, faz contato”, finaliza a mensagem. Em 9 de novembro, veio a público a informação de que os advogados de Alexandre Santini, o ex-sócio de Flávio, protocolaram na Justiça uma reclamação pré-processual para que o senador pague uma dívida de 1,473 milhão de reais. Na ocasião, o senador confirmou ao mesmo colunista do Metrópoles que tem recebido “recados” do ex-sócio.