O Banco Central comunicou, na sexta-feira (21/1), o vazamento de 160.147 chaves do Pix (sistema de pagamento instantâneo), que estavam sob a guarda e responsabilidade da Acesso Soluções de Pagamento S.A. (Acesso). O incidente foi motivado por uma falha pontual nos sistemas da instituição de pagamento. O BC esclareceu contudo que “não foram expostos dados sensíveis, tais como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais, ou quaisquer outras informações sob sigilo bancário”. “As informações obtidas são de natureza cadastral, que não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras”, completou. A autarquia informou ainda que os clientes que tiveram seus dados vazados serão notificadas exclusivamente por meio do aplicativo ou pelo internet banking de sua instituição de relacionamento. “Nem o BC nem as instituições participantes usarão quaisquer outros meios de comunicação aos usuários afetados, tais como aplicativos de mensagem, chamadas telefônicas, SMS ou e-mail”, pontuou. O banco garantiu que adotou as ações necessárias para a apuração detalhada do caso, e aplicará as medidas sancionadoras previstas em lei.
Outro vazamento
Em setembro do ano passado, o Banco Central comunicou o vazamento dos dados de milhares de chaves Pix sob a responsabilidade do Banco do Estado de Sergipe S.A (Banese). A autarquia justificou, à época, que o problema teria ocorrido “em razão de falhas pontuais” em sistemas da instituição financeira. Segundo o Banese divulgou após o vazamento, o departamento técnico do banco identificou consultas indevidas a informações relacionadas a 395.009 chaves Pix, sendo elas, exclusivamente por meio telefônico, de não clientes da companhia; e a partir de duas contas bancárias de usuários do Banese. No entanto, conforme o BC, assim como no comunicado disse não terem sido vazados dados sensíveis - senhas, movimentações ou saldos financeiros em contas transacionais - ou outras informações bancárias sigilosas.