Palmas (TO) - Um levantamento da Controladoria Geral da União em parceria com o Tribunal de Contas do Estado identificou 4.112 servidores públicos estaduais e municipais que receberam irregularmente o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal para a pandemia do novo coronavírus. Pelo menos 500 destas pessoas fizeram a solicitação pelo aplicativo da Caixa Econômica, omitindo a informação de que trabalham para o serviço público. Também foi identificado que 1.611 destes servidores são beneficiários do Bolsa Família, o programa para ajudar pessoas de baixa renda, mesmo com alguns deles tendo salários superiores a R$ 7 mil. Outros 2.004 dos investigados aparecem no Cadastro Único, também do Governo Federal. O resultado foi identificado porque foi realizado um cruzamento de dados entre várias bases, incluindo as da CGU e do TCE. Apenas nos casos relacionados ao auxílio emergencial, os prejuízos passam de R$ 3 milhões.
"O programa é feito para atender aqueles que não têm condições nenhuma de sobreviver", lembrou o conselheiro Severiano Costandrade, do TCE.
Agora as equipes dos dois órgãos tentam identificar quantos servidores participaram ativamente das fraudes e quantos tiveram os números de CPF utilizados por criminosos. "A gente já viu vários casos em que pessoas mal intencionadas utilizam dados de outros para receber o benefício. A polícia e as autoridades estão apurando", explica o superintendente da CGU no Tocantins, Leandro da Cruz. Para quem realmente precisa do benefício e ainda aguarda análise, a situação é ainda mais absurda "Eu esperava que eu ia conseguir, como muitos têm conseguido, dar entrada e receber", diz o desempregado André Luiz Lima. O Dataprev em Brasília (DF) que processa os pedidos do Auxílio Emergencial, ainda não se pronunciou sobre o caso. Um levantamento da Controladoria Geral da União em parceria com o Tribunal de Contas do Estado identificou 4.112 servidores públicos que receberam irregularmente o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal para a pandemia do novo coronavírus. Pelo menos 500 destas pessoas fizeram a solicitação pelo aplicativo da Caixa Econômica, omitindo a informação de que trabalham para o serviço público. Também foi identificado que 1.611 destes servidores são beneficiários do Bolsa Família, o programa para ajudar pessoas de baixa renda, mesmo com alguns deles tendo salários superiores a R$ 7 mil. Outros 2.004 dos investigados aparecem no Cadastro Único, também do Governo Federal. O resultado foi identificado porque foi realizado um cruzamento de dados entre várias bases, incluindo as da CGU e do TCE. Apenas nos casos relacionados ao auxílio emergencial, os prejuízos passam de R$ 3 milhões. "O programa é feito para atender aqueles que não têm condições nenhuma de sobreviver", lembrou o conselheiro Severiano Costandrade, do TCE. Agora as equipes dos dois órgãos tentam identificar quantos servidores participaram ativamente das fraudes e quantos tiveram os números de CPF utilizados por criminosos. "A gente já viu vários casos em que pessoas mal intencionadas utilizam dados de outros para receber o benefício. A polícia e as autoridades estão apurando", explica o superintendente da CGU no Tocantins, Leandro da Cruz. Para quem realmente precisa do benefício e ainda aguarda análise, a situação é ainda mais absurda "Eu esperava que eu ia conseguir, como muitos têm conseguido, dar entrada e receber", diz o desempregado André Luiz Lima. O Dataprev, que processa os pedidos do Auxílio Emergencial, ainda não se pronunciou sobre o caso.
Da Redação
Os servidores que contrairam o " auxílio emergencial" de forma fraudulenta, concedido pelo governo federal podem ser denunciados pelos crimes de estiolionato, falsidade ideológia e crime contra o sistema financeiro. Se condenados estes servidores podem ser demitidos.
Fontes: G1 Tocantins / www.poptvnews.com.br